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Abertura: 19 de setembro de 2015 |
Encerramento: 28 de fevereiro de 2016 |
Rubens Gerchman
São 57 obras de artistas brasileiros que participaram da emblemática exposição em 1965, organizada por Ceres Franco e Jean Boghici (1928-2015), no MAM Rio. Dessas obras, três participaram da exposição original: as pinturas “Miss Brasil” (1965), de Rubens Gerchman, e “O artista chorando assina...” (1964), de Wesley Duke Lee, e um Parangolé de Hélio Oiticica, que apresentou seus Parangolés pela primeira vez ao público na exposição em 1965.
Com curadoria de Luiz Camillo Osorio, a mostra tem ainda uma série de cartazes de filmes que estavam em exibição no período da exposição em agosto/setembro de 1965, documentos de época, críticas de jornal, uma série de fotografias dos artistas e da exposição em 1965, um vídeo de 1967, intitulado “Arte Pública”, e um novo feito para a exposição. A ideia é reconstituir a atmosfera do período e mostrar o quanto a exposição foi um momento importante de resistir ao golpe militar, juntando artistas de uma mesma geração que atualizavam o vocabulário plástico da arte brasileira pondo-a em contato com a energia da visualidade popular. A mostra é uma parceria com a Pinakotheke Cultural, que irá inaugurar na mesma data, em seu espaço em Botafogo, uma exposição com cerca de 70 obras, em que todos os trinta artistas participantes da montagem original estarão representados. Destas, todas foram produzidas na época, e várias integraram a mostra no MAM.
Ivan Serpa
Os artistas que tem obras na exposição do MAM são: Adriano de Aquino (Belo Horizonte, 1946), Angelo de Aquino (Belo Horizonte, 1945 - Rio de Janeiro, 2007), Antonio Berni (Rosário, 1905 - Buenos Aires, 1981), Antonio Dias (Campina Grande, 1944), Carlos Vergara (Santa Maria RS, 1941), Flávio Império (São Paulo, 1935 – 1985), Gastão Manoel Henrique (Amparo SP, Brasil, 1933), Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 1937 – 1980), Ivan Freitas (João Pessoa, 1932 - Rio de Janeiro, 2006), Ivan Serpa (Rio de Janeiro, 1923 – 1973), José Roberto Aguilar (São Paulo, 1941), Pedro Escosteguy (Santana do Livramento, 1916 - Porto Alegre, 1989), Roberto Magalhães (Rio de Janeiro, 1940), Rubens Gerchman (Rio de Janeiro, 1942 - São Paulo, 2008), Tomoshige Kusuno (Yubari/Hokkaido, Japão/Brasil, 1935), Vilma Pasqualini (Rio de Janeiro, 1930) e Wesley Duke Lee (São Paulo, 1931 – 2010).
“A exposição Opinião 65 está no inconsciente coletivo da história cultural recente. Tentando recontar este capítulo de nossa história para as gerações mais novas, ao mesmo tempo em que homenageamos os curadores e artistas que fizeram parte daquele momento, o MAM Rio – palco dos acontecimentos – e a Pinakotheke Cultural resolveram juntar seus esforços nesta empreitada. Aqui no MAM, daremos foco aos artistas brasileiros que participaram da exposição, além de mostrar material de arquivo referente à mostra – críticas, iconografia, filmes e entrevistas”, afirma o curador Luiz Camillo Osorio.
Roberto Magalhães |
Local:
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM RJ)
Av. Infante Dom Henrique, 85
Aterro do Flamengo
(21) 2240 4944
Funcionamento:
Segundas, terças e quartas: FECHADO
Quintas, sextas e sábados: das 10h às 18h
Domingos:
- das 11h às 18h (público em geral)
- das 10h às 11h (horário exclusivo para visitação de pessoas com deficiência intelectual, pessoas autistas ou com algum tipo de hipersensibilidade a estímulos visuais ou sonoros)
Feriados (exceto aos domingos): das 10h às 18h
Ingresso:
Gratuito. É possível apoiar a realização de projetos do museu por meio de sua contribuição voluntária, sugerida na bilheteria ou na compra online, antecipada.
Programa Agente MAM Rio: ao contribuir com R$ 190,00, você se torna Agente MAM Rio por um ano inteiro, com entrada gratuita e facilitada em exposições, mostras de filmes, palestras, cursos e programas socioeducativos.
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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