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Abertura: 3 de dezembro de 2009 |
Encerramento: 31 de janeiro de 2010 |
São cerca de 50 trabalhos do artista nascido em 1939, um dos ícones da Nova Figuração francesa, movimento surgido nos anos 1960. A mostra tem curadoria da francesa Anne Dary, que reuniu trabalhos de diversos acervos importantes, como do Museu de Arte Moderna de Paris e do Centro Georges Pompidou, além da coleção do próprio artista. Anne Dary é curadora dos Museus do Jura, nos Alpes franceses.
A exposição terá um caráter panorâmico, já que abrangerá obras dos anos 1960 até trabalhos recentes e inéditos, sem uma ordem cronológica definida, e ocupará o terceiro andar do museu.
A Nova Figuração foi um contraponto europeu crítico e irônico à Pop Art americana, e Fromanger incursionou por vários meios, associando pintura à fotografia e à colagem. Estarão no MAM pinturas, colagens e gravuras, trabalhadas, em grande parte, a partir de fotografias. Um dos destaques são os retratos feitos de seus amigos, os grandes pensadores Felix Guatarri, Gilles Deleuze, Michel Foucault e o cineasta Jean-Luc Godard.
Luiz Camillo Osório, curador do MAM, destaca o diálogo entre os trabalhos de Fromanger e de Carlos Vergara, em exposição no segundo andar. “Acho fundamental esta conversa entre as Novas Figurações brasileira e francesa, pois elas têm em comum uma mesma contaminação pop, só que atravessada por um tônus político distinto da vertente americana”. “A conversa com o Vergara será interessante, pois traz também o desdobramento da obra desde o começo dos anos 1960 – o primeiro trabalho do Vergara na exposição também é de 1962 – até o presente. Ambos usam técnicas diversas: colagem, gravura, fotografia, cinema, mas tudo converge para a pintura”, observa.
GÉRARD FROMANGER
Artista francês nascido em setembro de 1939, em Jouars-Pontchartrain, Yvelines, Fromanger estudou na École des Beaux-Arts, em Paris. Foi na capital francesa que realizou, em 1966, a sua primeira exposição individual e em 1968, tornou-se anfitrião do Atelier Populaire na mesma escola. Neste mesmo ano, expôs nas ruas seus Souffles, meias-esferas grandes e translúcidas, e atraiu atenção para sua arte. Em 1971, começa a pintar as cenas da vida urbana, com a série do Boulevard des Italiens. Embora mantendo a mesma técnica, acrescenta temas políticos ao seu trabalho e desenvolve uma série de retratos de seus amigos, incluindo Michel Foucault.
Mais tarde adiciona um toque de abstração em sua pintura, mantendo as figuras em vermelho, uma característica de suas telas, e o jogo de linhas. Atualmente, ele se divide entre Paris e Siena, na Itália. “Meu ateliê é arrumado como Manhattan. Me Interesso pouco na matéria: o ateliê deve me libertar da técnica, e todos meus instrumentos são aqueles que me permitem pensar”, define-se.
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Local:
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM RJ)
Av. Infante Dom Henrique, 85
Aterro do Flamengo
(21) 2240 4944
Funcionamento:
Segundas, terças e quartas: FECHADO
Quintas, sextas e sábados: das 10h às 18h
Domingos:
- das 11h às 18h (público em geral)
- das 10h às 11h (horário exclusivo para visitação de pessoas com deficiência intelectual, pessoas autistas ou com algum tipo de hipersensibilidade a estímulos visuais ou sonoros)
Feriados (exceto aos domingos): das 10h às 18h
Ingresso:
Gratuito. É possível apoiar a realização de projetos do museu por meio de sua contribuição voluntária, sugerida na bilheteria ou na compra online, antecipada.
Programa Agente MAM Rio: ao contribuir com R$ 190,00, você se torna Agente MAM Rio por um ano inteiro, com entrada gratuita e facilitada em exposições, mostras de filmes, palestras, cursos e programas socioeducativos.
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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