Mostra cinematográfica no CAIXA Cultural encerra com os filmes BRÁS CUBAS e MACUNAÍMA
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, até domingo 28 de fevereiro de 2010, a mostra “A História da Filosofia em 40 Filmes”. Nesta última semana, dois filmes marcam o encerramento da mostra que teve início em Maio de 2009. No sábado, dia 27, será exibido “Brás Cubas” (de Julio Bressane) e, no domingo, dia 28, ganha as telas “Macunaíma” (de Joaquim Pedro de Andrade). A entrada é franca. O curso totaliza 40 aulas. Ao final da exibição de cada filme, Alexandre Costa e Patrick Pessoa proferem uma palestra sobre o teor filosófico do filme apresentado. “A mostra é um sucesso. Chegamos a ter mais de 300 pessoas por sessão aos sábados. Vamos encerrar em grande estilo”, comemora a produtora Lara Valentina Pozzobon. Com curadoria de Alexandre Costa e Patrick Pessoa, a mostra-curso põe em pauta temas filosóficos fundamentais e promove o diálogo de cineastas, como Bergman, Fellini, Glauber, Wenders, Kurosawa, Kubrick, Visconti e Godard, com importantes pensadores, entre eles Platão, Descartes, Kant, Marx, Nietzsche, Benjamin, Heidegger, Sartre e Foucault. Organizado em dez módulos temáticos – “O que é a filosofia?”, “Questões estéticas”, “Mito e Tragédia”, “O Existencialismo”, ”O amor em fuga”, “Morte e Finitude”, “História e Violência”, “O Fascismo hoje”, “Cinema e Revolução” e “O cinema nacional e a interpretação do Brasil” –, a mostra/curso “A História da Filosofia em 40 Filmes” faz refletir sobre diferentes disciplinas filosóficas, tais como a metafísica, a epistemologia, a ética, a política e a estética. SERVIÇO: Mostra-curso: A HISTÓRIA DA FILOSOFIA EM 40 FILMES Curadores/palestrantes: Alexandre Costa e Patrick Pessoa Realização: Lavoro Produções – www.lavoroproducoes.com.br Local: CAIXA Cultural RJ – Teatro Nelson Rodrigues Temporada: de 16 de maio 2009 a 28 de fevereiro de 2010 (sempre aos sábados) Horário: das 10:30h às 14:00h Sessões seguidas de palestras Classificação: confira a classificação de cada filme na programação Entrada Franca (senhas a partir das 10h, por ordem de chegada) Capacidade: 388 lugares Acesso para cadeirantes PROGRAMAÇÃO ---------------------------------------------- 27.02 [Sábado] Brás Cubas ---------------------------------------------- 28.02 [Domingo] Macunaíma ---------------------------------------------- SINOPSES ---------------------------------------------- BRÁS CUBAS (Brasil, Cor, 1986, 12 anos) Direção: Julio Bressane Elenco: Luiz Fernando Guimarães, Bia Nunes, Regina Casé, Ankito, Thelma Reston, Maria Galdys. A cena inicial é antológica: transcriando o prólogo ao leitor das Memórias póstumas de Brás Cubas, obra máxima da literatura brasileira do século XIX, o técnico de som do filme de Bressane converte o seu microfone em um “necrofone”, dando voz ao célebre “defunto autor” de Machado de Assis. Em diálogo subversivo com a tradição, Bressane expõe o que já havia de cinematográfico, alegórico e contemporâneo na literatura machadiana, expondo o absurdo da formação social brasileira com aquela fina ironia que é a marca registrada do autor. ------------------------------------------------ MACUNAÍMA (Brasil, Cor, 1969, 12 anos) Direção: Joaquim Pedro de Andrade Elenco: Paulo José, Grande Otelo, Dina Sfat, Joana Fomm, Jardel Filho, Milton Gonçalves, Rodolfo Arena, Wilza Carla, Hugo Carvana, Maria Lucia Dahl, Maria do Rosário, Zezé Macedo, Myriam Muniz. Versão cinematográfica para o romance de Mário de Andrade, o filme de Joaquim Pedro traz para as telas as muitas e controversas histórias de Macunaíma, um herói preguiçoso e indolente que, tendo nascido negro e de meia-idade, em meio à floresta, transforma-se num jovem branco ao partir para a cidade. O enredo cheio de mitos e lendas, ricamente simbólico, faz uso desses extremos a fim de retratar as igualmente extremas contradições do país. Mantendo como temática central a (quase) caótica diversidade da identidade étnica e cultural brasileira, "Macunaíma", de Joaquim Pedro, realiza uma instigante adaptação tropicalista do livro de Mário de Andrade, em que o prato principal – a ser devorado! – , mais do que a natureza e o caráter do Brasil, vem a ser o caráter e a natureza do “herói sem nenhum caráter”. |
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