Bem-vindos a uma viagem fascinante pelo Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) no Rio de Janeiro, uma verdadeira joia cultural que encapsula anos de história e uma riqueza inestimável de arte. Este museu, localizado no centro da cidade, oferece uma experiência única que combina arquitetura majestosa, um acervo impressionante e projetos inovadores.

História e Construção



O edifício onde está o Museu Nacional de Belas Artes teve sua pedra fundamental lançada em 1904, mas foi oficializado apenas como museu em 1937.

Projetado pelo arquiteto Adolpho Morales de Los Rios para sediar a Escola Nacional de Belas Artes, herdeira da Academia Imperial de Belas Artes, foi construído durante as modernizações urbanísticas realizadas pelo prefeito Pereira Passos na então Capital Federal, no início do século XX.

Criado oficialmente em 1937 por Decreto do presidente Getúlio Vargas, o Museu Nacional de Belas Artes conjugou a ocupação do prédio com a Escola Nacional de Belas Artes até 1976, quando a EBA foi deslocada para a ilha do Fundão. Neste mesmo ano, com a criação da Fundação Nacional de Arte (Funarte) houve novo compartilhamento.



Em 24 de maio de 1973, o edifício da Avenida Rio Branco, 199, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN) e a partir de 2003, a imponente construção passou a abrigar na sua totalidade o MNBA.

O prédio impressiona desde o primeiro olhar, com sua fachada em estilo eclético. Ao longo dos anos, passou por diversas fases de renovação e ampliação, mantendo sua beleza arquitetônica enquanto se adaptava às necessidades contemporâneas.







Acervo

Desde seus primeiros passos dentro do MNBA, os visitantes são recebidos por uma coleção que abrange diversos períodos da história da arte. Desde pinturas e esculturas brasileiras e estrangeiras até mobiliário e artes decorativas, o acervo reflete a diversidade cultural e a evolução estética ao longo dos séculos. O destaque vai para obras de artistas renomados como Portinari, Di Cavalcanti, e Victor Meirelles, entre outros.





A bicentenária Coleção do Museu Nacional de Belas Artes se originou de três conjuntos de obras distintos: as pinturas trazidas por Joaquim Lebreton, chefe da Missão Artística Francesa, que chegou ao Rio de Janeiro, em 1816; os trabalhos pertencentes ou aqui produzidos pelos membros da Missão, entre os quais se destacam Nicolas-Antoine Taunay, Jean-Batiste Debret, Grandjean de Montigny, Charles Pradier e os irmãos Ferrez; e as peças da Coleção D. João VI, deixadas por este no Brasil, ao retornar a Portugal, em 1821.

Em 2009, o MNBA foi incorporado pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura. Hoje é a instituição que possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX, concentrando um acervo de cem mil itens entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, objetos, documentos e livros.







Projetos Inovadores

O Museu Nacional de Belas Artes está em constante evolução, buscando conectar-se com o público contemporâneo. Projetos educativos, exposições temporárias e parcerias com artistas emergentes são algumas das iniciativas que buscam promover a apreciação artística e a compreensão da importância da arte na sociedade.

Serviço

Ingressos: Os valores de ingresso variam, sendo gratuitos em alguns dias específicos da semana. Consulte o site oficial para obter informações atualizadas sobre preços e promoções. Acesse o site oficial do MNBA
Dias de Funcionamento: O MNBA geralmente abre de terça a domingo, com horários específicos. Certifique-se de verificar os horários de funcionamento antes de planejar sua visita.

Como Chegar

Endereço: Av. Rio Branco, 199 - Centro, Rio de Janeiro - RJ.
Transporte Público: O museu é facilmente acessível por metrô (estação Cinelândia), VLT Carioca (Estação Cinelândia), ônibus, táxi e veículos de aplicativo.
Estacionamento: Há estacionamentos próximos para aqueles que preferem ir de carro.