O Folclore Brasileiro
Abertura: Não informado
Encerramento: Exposição de longa duração - sem data de término
1.400 objetos representando diferentes modos de vida e formas de expressão de distintos grupos que formam nossa sociedade. Os objetos são distribuídos em 3 andares de exposição, que conta a história do homem brasileiro em cinco módulos temáticos: vida, técnica, religião, festa e arte.
Os objetos foram selecionados em seus contextos sociais e culturais de origem e assumem uma nova função: a de porta-vozes de uma entre as muitas histórias possíveis sobre o homem brasileiro. A exposição não trata do ‘mito das três raças’ - usa essa expressão do antropólogo Roberto da Matta como gancho para falar sobre as muitas influências aqui encontradas.
VIDA
Oferece aos visitantes representações de artistas populares, como os mestres do barro do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, ou do Alto do Moura, em Caruaru/PE, do tecido, da comunidade do Chapéu Mangueira e da Cooperativa Abayomi, ambas no Rio de Janeiro, ou da madeira, entre outros.
Esses trabalhos abordam o ciclo da vida, suas etapas, e os rituais com que o homem, em comunidade, as distingue. Assim são representados nascimento e morte, namoro e casamento, escola e brincadeiras infantis, profissões e formas de divertimento, encontrados, ao longo do território nacional, em constante processo de transformação estimulado pelos meios de comunicação de massa, mas preservados pela transmissão oral - marcas culturais registradas na arte e engenho desses mestres populares.
TÉCNICA
Além de ambientações de tecnologias tradicionais relativas à alimentação, o visitante é transportado a pólos produtores de cerâmica (Maragogipinho/BA e Apiaí/SP), ao universo de tecelãs goianas, a comunidades pesqueiras nordestinas e fluminenses, com sua diversidade de trançados - seja em fios, seja em fibras - e chega mesmo a uma feira popular, espaço privilegiado de escoamento de produção artesanal e de convívio social, em que se encontram o lambe-lambe ou os sábios praticantes da medicina popular, e muita diversão.
RELIGIÃO
No exercício de sua fé, não é raro o brasileiro superpor santos católicos, orixás do candomblé e entidades de devoção da umbanda no Rio de Janeiro. O estabelecimento de laços entre os homens e suas divindades, meta da religiosidade popular, está representado no módulo Religião por ex-votos coletados no Ceará, ferros de assentamento de orixás recolhidos na Bahia e uma procissão ecumênica diante de uma imagem de São Jorge e tendo à frente uma bandeira do Divino. A música, relevante marca cultural que permeia os vários espaços, é aqui simbolizada por atabaques rituais com suas especificidades afro-brasileiras.
FESTAS
Na linguagem das danças, cantos, fantasias e comidas, o brasileiro fala sobre a sociedade em que vive, seus valores e crenças. Nas festas e por meio delas são permanentemente construídas maneiras de viver e de ver o mundo. Enfatizando o processo que culmina no grande evento, o módulo Festa destaca, entre outras, o maracatu pernambucano, a folia-de-reis do Rio de Janeiro, a cavalhada de Pirenópolis/GO e o bumba-meu-boi maranhense.
ARTE
O visitante entra no universo de indivíduos que, provenientes de extratos populares, sofreram o impacto da civilização industrial, incorporando-o a sua arte, expressão de seus sentimentos e experiências. São esculturas em barro ou madeira, gravuras e pinturas de autoria de mestres da arte popular como: Mestre Vitalino, Nhô Caboclo, Luiza Dantas, GTO, Chico Tabibuia, Galdino, Antônio Poteiro, entre outros.
Local:
Museu do Folclore Edison Carneiro
Rua do Catete, 179 e 181
Catete
(21) 2285-2545 ramal 221
Funcionamento:
De terça a sexta, das 11h às 18h
Sábado, domingo e feriado, de 15h às 18h
Ingresso:
Entrada franca
Para fazer uso do guia sonoro é cobrada uma taxa de manutenção de R$5 (R$2,50 para estudantes e idosos acima de 65 anos).
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.
Museu do Folclore Edison Carneiro
Rua do Catete, 179 e 181
Catete
(21) 2285-2545 ramal 221
Funcionamento:
De terça a sexta, das 11h às 18h
Sábado, domingo e feriado, de 15h às 18h
Ingresso:
Entrada franca
Para fazer uso do guia sonoro é cobrada uma taxa de manutenção de R$5 (R$2,50 para estudantes e idosos acima de 65 anos).
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.