Crux, Crucis, Crucifixus – O Universo Simbólico da Cruz
Abertura: 23 de julho de 2013
Encerramento: 23 de setembro de 2013
Com curadoria da historiadora Dalva Abrantes, a exposição apresenta cerca de 150 cruzes, santos, relicários e oratórios dos séculos XVIII e XIX, em diferentes estilos, técnicas, materiais e origens e que ressaltam a presença da cruz - forma elementar que habita o inconsciente coletivo da humanidade, mas com enfoque especial no Cristianismo. A imagem da cruz ultrapassou o universo religioso seguindo uma visão historiográfica, permitindo, inclusive, uma reflexão sobre a sociedade brasileira.
Para a curadora e historiadora Dalva de Abrantes “a história do Brasil está toda marcada pela presença da cruz. O brasileiro nasceu com nome de cruz, foi identificado, erroneamente, como Ilha de Vera Cruz que, em seguida, passou a ser Terra de Santa Cruz”.
Nas primeiras investidas da colonização portuguesa, as cruzes chegaram pelas velas das caravelas e continuaram no punhal das espadas, no peito das armaduras, nos desenhos dos pratos, nos brasões, nos estandartes, nas jóias, nos monogramas bordados, nos livros e plantas dos edifícios. Elas estavam em tudo e por toda parte. Os navegadores e, logo depois, os colonizadores, por cinco séculos, ao implantar um modelo de organização social, levaram sem perceber a imagem da cruz, tornando-a onipresente na vida das pessoas, do nascimento à morte.
Para o público que está sendo aguardado - mais de 2,5 milhões de peregrinos do Brasil e do exterior, a exposição também apresentará a cruz, este ícone universal, como protagonista da História da Arte. Diversos segmentos temáticos são contemplados - como A História da Cruz através da sua universalidade, por volta de 30 modelos diferenciados o público aprenderá o significado de cada imagem, exemplos da A Cruz Cristã que se transformou num símbolo de cultura da civilização ocidental, A Cruz na Origem da Arte Brasileira, mostra a linguagem barroca e sua riqueza regional, do Cristo da Paixão e da Verônica, sendo que uma é do reconhecido mestre Valentim o uso político e social da Cruz na Contemporaneidade, entre outros.
Oriundas do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo, do Museu Afro Brasileiro e de grandes coleções particulares, alguns destaques chamam a atenção como: a grande escultura de Jesus crucificado feita de madeira do século XVIII, que pertenceu ao Recolhimento de Santa Teresa, no antigo centro de São Paulo. A prataria e ourivesaria de objetos litúrgicos, alguns pertencentes à Cúria Metropolitana de São Paulo, mostram a diferença entre arte sacra e religiosa, uma grande cruz mineira medindo quase seis metros de altura com os elementos da Paixão, a arte dos santeiros paulistas e de populares brasileiros e dois grandes altares barrocos paulistas, oriundos de Santo Amaro, medindo mais de cinco metros que nunca foram expostos inteiros para o público. Um Cristo Glorioso, da era medieval, um estudo da Primeira Missa de Vitor Meirelles mostrando a cruz latina sendo vista pelos índios pela primeira vez no Brasil.
Local:
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Rio)
Rua Primeiro de Março, 66
Centro
(21) 3808-2020
Funcionamento:
De quarta a segunda-feira, das 9h às 21h
Não abre as terças-feiras
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Rio)
Rua Primeiro de Março, 66
Centro
(21) 3808-2020
Funcionamento:
De quarta a segunda-feira, das 9h às 21h
Não abre as terças-feiras
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.