Galeria de Arte Brasileira do Século XIX
rioecultura : EXPO Galeria de Arte Brasileira do Século XIX : Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
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Abertura: 17 de fevereiro de 2010
Encerramento: Exposição de longa duração - sem data de término

Fechada para obras de reforma desde 2008, a Galeria de Arte Brasileira do Século XIX reabriu concentrando num só espaço os mais significativos autores e obras produzidas no século XIX no Brasil.

Não bastasse isso, trata-se da galeria de arte permanente mais antiga do Rio de Janeiro, pois no inicio do século XX, abrigava uma seleção da pinacoteca da Escola Nacional de Belas Artes, cujo acervo, em parte, foi mais tarde transferido para o Museu Nacional de Belas Artes / Ibram / MinC.

Dentro da imensa Galeria de Arte Brasileira, provavelmente a maior do Brasil, com 2 mil m² e 8 metros de pé direito, estão em exibição 230 trabalhos, ou seja, 100 a mais do que a versão anterior.

A coleção engloba pinturas, esculturas, arte sobre papel e mobiliário, todos restaurados para a mostra inaugurada em 2011.

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Batalha dos Guararapes - Vitor Meireles

O espaço foi reformulado segundo um novo conceito crítico e expográfico e vai espelhar uma renovada concepção museológica. A reforma do espaço, a pesquisa realizada buscou os padrões da pintura original, da mesmo forma como a recuperação dos vidros e maçanetas.

Entre os destaques estão icones da artes visuais como “Batalha do Avai”, de Pedro Américo (medindo 66 m², data:1872/1877); “Batalha dos Guararapes” (com 50 m², data: 1879) e “Primeira Missa no Brasil”(1860), ambas de Vitor Meireles. Além destas obras monumentais, a mostra vai exibir “Más noticias”, de Rodolfo Amoedo(1895); “Descanso da modelo”, de Almeida Junior(1882), “Gioventu”, de Eliseu Visconti(1898), além de esculturas como “Cristo e a mulher adúltera”, de Rodolfo Bernardelli(1888); “O rio Paraíba do Sul”, de Almeida Reis(1886); e “Alegoria do Império Brasileiro”, de Chaves Pinheiro(1872). Além disso, estão presentes trabalhos assinados por Belmiro de Almeida, Debret, Agostinho da Mota, Taunay, Araújo Porto Alegre, Zeferino da Costa, Castagneto, Antonio Parreira, Henrique Bernardelli, Facchinetti, e Estevão Silva, dentre dezenas de outros.

Algumas curiosidades cercam esta exposição permanente: a tela “São Pedro de Alcantara”(autor desconhecido) vai poder ser vista pela primeira vez, enquanto que a pintura “O remorso de Judas”, de Almeida Junior, volta às paredes da Galeria depois de 60 anos. O último segmento da Galeria ganhou um espaço para abrigar obras de arte sobre papel, como aquarelas de Rodolfo Amoedo e de Henrique Bernardelli, por exemplo.

Conforme lembra o curador Pedro Xexéo, já de algum tempo está havendo uma revisão conceitual da historiografia artistica internacional, sendo assim a arte “academica” produzida no Seculo XIX tem sido revista e alguns autores estão sendo redescobertos. Em função desta percepção, varios nomes presentes na Galeria de Arte Brasileira do Seculo XIX apresentam um perfil de notavel dominio tecnico e artistico, qualidades que contribuiram para o aprimoramento da arte daquele periodo e que somaram na introdução da modernidade brasileira.

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Batalha do Avaí - Pedro Américo

Traçando um roteiro da exposição, o museólogo Pedro Xexéo afirma que “procura-se esboçar nesta galeria o retrato mais aproximado da evolução da arte produzida durante o século XIX no Brasil. Desenrola-se um vasto panorama que narra, pouco a pouco, seus capitulos significativos, compreendidos entre a segunda década do século XIX e os anos iniciais do seculo XX. Sucedem-se esculturas e pinturas que ilustram não só os estilos tradicionais – o neoclassicismo, o romantismo brasileiro e algumas de suas variantes, como o realismo, o esboço de uma arte simbolista e um exemplar temporão do impressionismo – como também os generos tipicos da arte oitocentista: aquele inspirado por eventos historicos, o retrato, a cena de genero, a natureza-morta, a paisagem de ateliê e ainda, sua contrapartida realista, a paisagem ao ar livre, nascida fora das academias”.

A restauração da Galeria de Arte Brasileira do Século XIX do Museu Nacional de Belas Artes / Ibram / MinC contou com o aporte financeiro de instituições e órgãos como a Petrobras, o BNDES, o Banco Itaú, a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Turismo, além de recursos diretos do Ministério da Cultura.
Local:
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Avenida Rio Branco, 199
Centro
(21) 3299-0600

Funcionamento:
De 3ª a 6ª feira, das 10h às 18h
Sábado, domingo e feriado, das 12h às 17h

Ingresso:
R$8 [inteira]
R$4 [meia]
Gratuidade para: pessoas acima de 65 anos, estudantes da rede pública e de professores de órgãos reconhecidos pelo MEC.
Ingresso família: R$8 para até 4 pessoas juntas da mesma família
Entrada franca aos domingos

Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.