Bonecas Cerâmicas Ritxòkò: Arte E Ofício Do Povo Karajá
Abertura: 25 de janeiro de 2011
Encerramento: 23 de fevereiro de 2011
A mostra é fruto de pesquisa realizada pela parceria entre o Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás e a Superintendência do Iphan em Goiás, e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.
As bonecas cerâmicas como expressão da cultura material e artística do povo Karajá
As ritxòkò, miniaturas de figuras antropomorfas, mitológicas e zoomorfas, modeladas em cerâmica, feitas pelas mulheres Karajá, são objetos culturais no sentido pleno de cultura, como produção ao mesmo tempo material e simbólica. Confeccionadas na atualidade a partir de técnicas antiquíssimas transmitidas pelas mulheres mais velhas às mais novas, como também tendo incorporadas inovações tanto em seus modos de fazer quanto nos significados e usos, as ritxòkò condensam e expressam importantes aspectos da identidade Karajá. São objetos por meio dos quais a mulher aprende a ser oleira e, simultaneamente, aprende e ensina a ser Karajá.
Além de construírem cenários em que a vida Karajá se desenrola e ganha sentido, as bonecas, ao serem decoradas com diversos desenhos, também reproduzem as pinturas corporais vastamente utilizadas em momentos rituais da aldeia. São expressão de um ofício – a produção cerâmica – e uma manifestação artística, pois cada uma das ceramistas imprime uma particularidade no objeto que produz.
Apesar do intenso contato com a sociedade nacional, as ceramistas karajá continuam a fazer as bonecas de maneira particular, mantendo a tradição cultural do grupo. Tornando-se motivo de grande interesse dos turistas que visitam as aldeias karajá especialmente nos meses de junho, agosto e setembro, temporada das praias do rio Araguaia, tal atividade consolidou-se também como meio de subsistência de suas famílias.
A etnografia que descreve os modos de fazer as bonecas cerâmicas ritxòkò foi realizada nas aldeias Hawaló, ou Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, Estado do Tocantins, e Buridina e Bdè-Burè, município de Aruanã, no Estado de Goiás, no período de 2009 a 2010.
Realização
Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan/Ministério da Cultura
Superintendência do Iphan em Goiás
Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás
Patrocínio
Caixa Econômica Federal
Sobre o CNFCP
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular é uma Instituição vinculada ao Iphan, e responsável por promover ações que busquem, por meio de pesquisa e documentação, conhecer as realidades específicas em que ocorrem as mais diversas expressões do fazer brasileiro, procurando acompanhar as constantes transformações por que passam, bem como apoiar e difundir os processos culturais populares, propondo e conduzindo ações para sua valorização e difusão.
Local:
Sala do Artista Popular - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP)
Rua do Catete, 179 e 181
Catete
(21) 2285-2545
Funcionamento:
de 3ª a 6ª feira, das 11h às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 15h às 18h
Ingresso:
Entrada Franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.
Sala do Artista Popular - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP)
Rua do Catete, 179 e 181
Catete
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Sábados, domingos e feriados, das 15h às 18h
Ingresso:
Entrada Franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.