Projetor [Tony Oursler]
Abertura: 22 de novembro de 2010
Encerramento: 23 de janeiro de 2011
O artista americano Tony Oursler, um dos mais importantes nomes da videoarte mundial, só esteve em uma exposição na América Latina em 1998, na Bienal de São Paulo. A mostra ocupa todo o prédio do Oi Futuro no Flamengo.
Entre os trabalhos selecionados, estão vídeos do início da carreira de Tony, desenhos, dois trabalhos de uma das séries expostas, neste momento, na Galeria Lehman Maupin, em Nova York, dois trabalhos da última década – Cell phone (2008), e Climaxed (2005) – e duas instalações, incluindo a antológica Judy, de 1994, inspirada na síndrome da múltipla personalidade, em que uma figura vai se transformando em outra ao longo do espaço expositivo.
“Desta maneira, o público poderá ver uma síntese concentrada e atual da obra do artista. É sempre importante para o Brasil receber uma exposição de um grande artista, e este é o caso de Tony Oursler”, diz o curador da mostra, Paulo Venancio Filho. Para Paulo, o artista está no mesmo patamar de importância de Bill Viola e Gary Hill, pioneiros da videoarte, e se distingue deles por sua “atração e obsessão pela esquizofrênica imagética da cultura visual norte-americana e global, que não se cansa de explorar e revelar”.
Uma característica de seu trabalho é a constante absorção de toda evolução técnica da reprodução de imagens, em que utiliza a tecnologia de ponta disponível. Portanto, a instalação da obra também é parte fundamental do trabalho, e por conta disso Tony Oursler chegará ao Rio de Janeiro no dia 15 de novembro, para acompanhar a montagem, a cargo da produtora Automática.
Tony Oursler desenvolveu desde os anos 1980 um original processo de animação que o destaca entre os pioneiros da videoarte e das técnicas multimídia associadas à instalação, em que nunca projeta a imagem sobre uma tela plana. As obras de Oursler quase sempre incluem a animação de objetos com o uso de projetores, freqüentemente fazendo uso de bonecos, que se tornaram a marca de seu trabalho.
Nas suas instalações, o espectador não olha para uma superfície plana retangular. Em vez disso, ele vê a sua frente flores animadas, olhos gigantes que piscam, ou bonecos que falam entre si, criando uma atmosfera fantástica e delirante que nos devolve de forma absurdamente crítica todo o entulho de imagens que nos cerca diariamente.
Sobre o artista
Tony Oursler vive e trabalha em Nova York. Formou-se em artes plásticas no Instituto de Arte da Califórnia (Cal Art), em 1979. Sua arte abrange uma gama de meios de trabalho com vídeo, escultura, instalação, performance e pintura. Seu trabalho está nas coleções das mais importantes instituições artísticas como o Museum of Modern Art, Nova York, Whitney Museum of American Art, Nova York, o Centro Georges Pompidou, em Paris, o Museu Ludwig de Colónia, o Museu Hirshhorn, em Washington e a Tate Moden, de Londres.
Tony Oursler já expôs seus trabalhos, em prestigiosas instituições como no Centro Pompidou, em Paris, no Portikus de Frankfurt, na Alemanha, no Stedelijk van Abbe em Eindhoven, na Alemanha, no Whitney Museum, Nova York, no Musée d´Art Contemporain, em Bordeaux, França, no Kunstverein em Hannover, Alemanha; no Hirshorn Museum & Sculpture Garden, Washington DC, no Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles Além disso, ele participou da Documenta VIII, IX e X, em Kassel, na Alemanha.
Local:
Futuros - Arte e Tecnologia [Oi Futuro Flamengo]
Rua Dois de Dezembro, 63
Flamengo
(21) 3131-3060
Funcionamento:
De 3ª a domingo, das 11h às 20h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.
Futuros - Arte e Tecnologia [Oi Futuro Flamengo]
Rua Dois de Dezembro, 63
Flamengo
(21) 3131-3060
Funcionamento:
De 3ª a domingo, das 11h às 20h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.