Abertura: 29 de junho de 2009
Encerramento: 9 de agosto de 2009

A mostra, com curadoria de Pieter Tjabbes e Tânia Mills, revela a trajetória de vida e obra do artista pernambucano José Francisco Borges, através de seus trabalhos, de acervos pessoais e da exibição de um documentário.



Considerado por Ariano Suassuna o melhor gravador popular do Brasil, J. Borges se destacou nas artes na década de 60, quando sua obra e sua técnica ganharam reconhecimento nacional como atividade cultural. No início da carreira, o artista fabricava figuras para ilustrar apenas suas histórias, chegando a produzir cerca de 200 cordéis e dezenas de xilogravuras de capa.

Hoje, essas xilogravuras, impressas em grande quantidade e em diversos tamanhos, são vendidas a intelectuais, artistas e colecionadores de arte, em temas que remetem ao imaginário cultural do povo nordestino, como o cotidiano do homem do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade.

Na mostra, exposta na Galeria 1 da CAIXA Cultural, o visitante conhece a história do cordel e as técnicas de xilogravura e impressão através de painéis com a exposição de cordéis e matrizes xilográficas. São apresentadas 50 matrizes originais e uma seleção das melhores xilogravuras da carreira de J. Borges, entre elas a preferida do artista, "A Chegada da Prostituta no Céu", de 1976, entre outras.

Fotos da exposição

Local:
CAIXA Cultural Rio
[Unidade Almirante Barroso]
Avenida Almirante Barroso, 25
Centro
(21) 2544-4080

Funcionamento:
De 3ª feira a domingo, das 10h às 21h

Ingresso:
Entrada franca

Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.