Humanos [Cordeiro do Maranhão]
Abertura: 11 de fevereiro de 2009
Encerramento: 8 de março de 2009
Cordeiro do Maranhão é o nome artístico de Francisco das Chagas Cordeiro de Almeida, que incorporou a denominação de seu Estado natal a seu nome, expressando com essa atitude o propósito de identificação com suas origens. Sua obra é o resultado de intensa pesquisa (desde 2002) sobre povos diversos, com uma acentuação maior sobre as culturas indígena e a rupestre oriental.
Além da pintura, Cordeiro desenvolve uma obra escultórica de inspiração popular traduzida por figuras humanas em atividades operativas, realizada com materiais usados na confecção de tarrafas, como o chumbo e telas galvanizadas, além do ferro, do aço e da solda. Sua arte, regionalista e contemporânea, mostra personagens de histórias reais e fictícias e a música está sempre presente no momento de criação, principalmente aquelas que o fazem viajar nas formas e no tempo.
Na pintura, Cordeiro inicia sua obra sempre por um tema, por acreditar ser a melhor forma de aprofundar sua pesquisa. Foi na arte indígena que o artista encontrou um mundo de cores e formas, maneira de fazer e como tecer as fibras. Afirma que “arte produzida pelos índios agrega valor ao seu trabalho e reforça o tema. A análise desses objetos, o manuseio e a manipulação deles criam uma relação mais próxima com esse povo”. As técnicas utilizadas (óleo sobre tela e acrílica sobre tela), aprendidas com bons mestres ao longo de sua carreira, são aprimoradas com a inserção de objetos, colagens, desenhos, etc.
Na criação de esculturas - depois de utilizar vários materiais, como cerâmica, concreto, fibra de vidro, etc. - optou por trabalhar com sucata. Em sua opinião “ela já vem com a cara que tem”. E, diferente da pintura, nem sempre o tema vem primeiro, ele é determinado pela forma que a sucata apresenta. E as técnicas são utilizadas de acordo com o está sendo criado. Primeiro estuda o metal quanto à sua forma, durabilidade, consistência, versatilidade e cor a ser aplicada, procurando manter sempre o equilíbrio.
Local:
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20
Centro
(21) 2253-1580
Funcionamento:
De 3ª feira a domingo, das 12h às 19h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20
Centro
(21) 2253-1580
Funcionamento:
De 3ª feira a domingo, das 12h às 19h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.