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A criação do Museu da Imagem e do Som do Maranhão está em estudo
sexta-feira, 27 de março de 2009
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A importância da imagem como documento de transformação e a preservação do acervo dos museus da imagem e do som é a temática da palestra que a diretora do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, Roberta Zanatta, ministrará hoje, às 14h, no auditório da Faculdade de Arquitetura (Rua da Estrela). A conferência é parte integrante da programação do ciclo de debates Fotografia e Memória: história e políticas públicas no Maranhão, que se encerra hoje.

Com o tema Os Museus da Imagem e do Som na Preservação e Difusão da Memória Fotográfica e Audiovisual, Zanatta falará sobre a necessidade de preservação desse acervo e passará um vídeo institucional sobre o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, criado em 3 de setembro de 1965 e que conta atualmente com um quilômetro linear de documentos, 65 mil fotografias de grande valor histórico e um acervo de quatro mil horas de gravação. Estes documentos são referentes a aproximadamente mil depoimentos de personalidades de destaque nas diversas áreas da cultura, entre eles Cartola, Chico Buarque, Alaíde Costa, Anna Letycia Quadros, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Dona Ivone Lara, Gilberto Braga e João Ubaldo Ribeiro. “Esses depoimentos são gravados mensalmente e sempre convidamos pessoas do meio artístico no geral”, disse Roberta Zanatta.

A criação do Museu da Imagem e do Som do Maranhão está em estudo. O Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, está se empenhando no sentido de sistematizar as políticas nacionais de museus, buscando sua implantação técnica integral e em todo o país, envolvendo todo tipo de museu e processos e ações museais. Há mais de 1400 instituições museológicas ou similares catalogadas no país.

O Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro conta com duas salas de consulta, uma em cada prédio, que atendem a grande demanda de pesquisadores, cerca de 200 visitantes por mês. Na sede da Lapa, as diversas bases de dados com informações sobre o acervo estão acessíveis ao pesquisador, por meio de três terminais de computadores. Além dos registros já digitalizados, as salas dispõem de equipamentos que permitem a escuta dos documentos sonoros nas mais diferentes mídias. “Apesar de ser um museu criado para pesquisa e consulta, ao longo de sua existência vem desenvolvendo atividades como exposições, exibições de vídeos-educativos, seminários e palestras”, diz Zanatta.

Além da palestra, a programação do evento, que teve início no dia 24, terá prosseguimento com a oficina de Fotojornalismo e Memória, ministrada por Eugênio Sávio (PUC/MG), Mesa Redonda sobre o tema Fotografia Contemporânea no Maranhão: Fotojornalismo, Publicidade e Trabalho Autoral, além de uma Mesa Redonda com o tema Políticas Públicas para a Fotografia e o Audiovisual no Maranhão, com a participação do secretário de cultura do Estado, Joãozinho Ribeiro, do professor Francisco Gonçalves (UFMA), entre outros participantes.

Fonte: Ministério da Cultura

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