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Rio deixa de lucrar com cruzeiros por falta de infra-estrutura
domingo, 25 de janeiro de 2009
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Em 10 anos, a quantidade de passageiros que desembarcaram na capital fluminense aumentou 680%, o crescimento no número de cruzeiros foi de 35% na cidade, contra 11% no resto do mundo. Mas esses números poderiam ainda ser maiores.

De acordo com o presidente da Abremar, foram investidos, desde a temporada 2000/2001, US$ 10 milhões para divulgação dos destinos brasileiros no exterior. Porém, por falta de visão e investimento do governo, apenas 2% da demanda pôde ser atendida.

– Nós precisamos de mais infra-estrutura, nossas instalações são dignas da década 1950. Faltam terminais com esteiras, transportes terrestres abrangentes, comodidade e segurança aos nossos turistas – defende Alfredo Lopes, da ABIH-RJ.

O diretor de operação do Píer Mauá, Américo Rocha, julga o desenvolvimento do turismo via cruzeiro organizado e planejado.

– Desde que o setor de recebimento de passageiros passou para a iniciativa privada, nós tivemos um significativo progresso, mais portos foram construídos, como os de Itajaí (SC), Porto Belo (SC), Cabo Frio (RJ) e Parati (RJ). Todos ganham, aumentam os empregos, as cidades onde o cruzeiro pára lucram – diz Rocha, que cita as empresas Royal Caribbean, MSC e Costa Cruzeiros que têm sedes no Brasil e deixaram de operar por terceiros.

Fonte: João Paulo Aquino, JB Online [24.01.09]

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