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DIPLOMATA E HISTORIADOR EVALDO CABRAL DE MELLO TOMA POSSE NA CADEIRA 34 DA ABL NO DIA 27 DE MARÇO, SEXTA-FEIRA, ÀS 21 HORAS
segunda-feira, 23 de março de 2015
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O diplomata e historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello, eleito no dia 23 de outubro do ano passado, tomará posse na Cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL), em solenidade no Petit Trianon, no dia 27 de março, sexta-feira, às 21 horas. Evaldo Cabral de Mello sucede ao Acadêmico, romancista, cronista, jornalista e tradutor João Ubaldo Ribeiro, falecido no dia 18 de julho de 2014.

Em nome da ABL, o Acadêmico, professor e escritor Eduardo Portella fará o discurso de recepção. Antes, Evaldo Cabral de Mello discursará. Logo após, o Presidente da ABL, Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti, convidará o decano para entregar a espada, o Acadêmico Alberto da Costa e Silva, para fazer aposição do colar, e o Acadêmico Alberto Venancio Filho, para entregar o diploma. O Presidente, então, declarará empossado o novo Acadêmico.

Os ocupantes anteriores da cadeira foram: João Manuel Pereira da Silva, fundador – que escolheu como patrono o sacerdote, poeta e autor de diversas obras líricas de caráter filosófico Sousa Caldas –, Barão do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos Júnior), Lauro Severiano Müller, Dom Aquino Correia, R. Magalhães Jr. e Carlos Castelo Branco.

O NOVO ACADÊMICO

Evaldo Cabral de Mello nasceu no Recife em 1936 e atualmente mora no Rio de Janeiro. Estudou Filosofia da História em Madri e Londres. Em 1960, ingressou no Instituto Rio Branco e dois anos depois iniciou a carreira diplomática. Serviu nas embaixadas do Brasil em Washington, Madri, Paris, Lima e Barbados, e também nas missões do Brasil em Nova York e Genebra, e nos consulados gerais do Brasil em Lisboa e Marselha.

Um dos mais destacados historiadores brasileiros, Evaldo Cabral de Mello é especialista em História regional e no período de domínio holandês em Pernambuco no século XVII, assunto sobre o qual escreveu muitos de seus livros, como Olinda restaurada (1975), sua primeira obra, Rubro veio (1986), sobre o imaginário da guerra entre Portugal e Holanda, e O negócio do Brasil (1998), sobre os aspectos econômicos e diplomáticos do conflito entre portugueses e holandeses. Sobre a Guerra dos Mascates e a rivalidade entre brasileiros e portugueses em seu Estado natal publicou A fronda dos mazombos (1995).

Escreveu, também, O norte agrário e o Império (1984), O nome e o sangue (1989), A ferida de Narciso (2001) e Nassau: governador do Brasil Holandês (2006), este para a Coleção Perfis Brasileiros, da Companhia das Letras. É organizador do volume Essencial Joaquim Nabuco, da Penguin-Companhia das Letras.

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