ABL lança as "CRÔNICAS REUNIDAS" de Gonçalves Dias com os folhetins teatrais, líricos, crítica literária e crônica urbana do poeta símbolo do romantismo
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
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A Academia Brasileira de Letras (ABL) acaba de lançar o livro “Crônicas reunidas” de Gonçalves Dias, com seus folhetins teatrais, suas críticas literárias e de artes plásticas, além de crônicas urbanas. O estudo, organização e notas são do jornalista Luís Antônio Giron. A Comissão de Publicações da ABL é formada pelos Acadêmicos Alfredo Bosi, Antonio Carlos Secchin e Ivan Junqueira. Poeta, professor, crítico de história, teatrólogo, etnólogo, Gonçalves Dias nasceu no Maranhão, em 10 de agosto de 1823. É o patrono da Cadeira 15 da ABL, escolhido pelo fundador, o poeta Olavo Bilac. Por sua obra lírica e indianista, é um dos mais típicos representantes do Romantismo brasileiro e forma com José de Alencar a dupla que conferiu caráter nacional à Literatura do Brasil. Em 1843, ainda em Portugal, onde cursou Direito, lançou a “Canção do exílio”, um dos mais conhecidos poemas da língua portuguesa. De acordo com o organizador do livro, “as crônicas de Antônio Gonçalves Dias (seu nome completo) reunidas neste volume formam a produção até hoje recolhida no campo do trabalho jornalístico de um escritor que passou à História da Literatura Brasileira menos como cronista do que poeta. Mesmo assim, a atividade do autor no texto para jornal foi notável. Em apenas cinco anos de atividade como folhetinista – assim eram denominados os cronistas de jornais no século XIX –, o poeta maranhense publicou em jornais e revistas cerca de sete dezenas de textos em diversas áreas: folhetins teatrais, líricos, crítica literária e crônica urbana”. Ainda segundo Luís Antônio Giron, “ao frequentar récitas de óperas, peças, concertos, bailes, salões de arte, bordéis, ruas, parques e circos, o escritor montou um painel da vida cotidiana do final dos anos 1840 e início dos 1850 no Brasil. Não apensa isso. Ele também transpôs o folhetim dos palcos para as ruas, empreendendo assim a crítica do cotidiano da capital da corte imperial do Brasil. Ao longo da atividade, desenvolveu um estilo peculiar e variado, em que comparecem a doçura, a compaixão e a ironia”. |
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