CONHEÇA MAIS A antiga residência de Eva Klabin abriga a coleção de obras de arte por ela reunida ao longo de sessenta anos. O acervo, bastante diversificado, é constituído por 1.100 peças procedentes de quatro continentes. Nos vários ambientes da casa-museu podem ser apreciadas peças de antiguidade egípcia, grega e chinesa, além de pinturas, esculturas, prataria, mobiliário e tapetes. A Fundação tem como missão preservar, expor e divulgar a coleção de arte formada por Eva Klabin e deixada em sua residência, sede da fundação. Promover atividades culturais explorando o potencial da casa e da coleção. UM POUCO DA HISTÓRIA Em 1990, Eva Klabin instituiu uma fundação cultural sem fins lucrativos, com a finalidade de constituir-se em centro de cultura artística, histórica e científica, e tendo como objetivo central a criação e manutenção de um museu, cujo acervo é a vasta coleção de arte reunida ao longo de toda a sua vida. A sede da fundação e o espaço expositivo ocupam a residência onde a colecionadora viveu por mais de 30 anos. A Fundação Eva Klabin foi aberta à visitação pública em 1995 e desenvolve atividades culturais e artísticas, como visitas guiadas à coleção, concertos musicais, ciclos de conferências, cursos, publicações e exposições temporárias. UM POUCO SOBRE O ACERVO A coleção reunida por Eva Klabin é um dos mais importantes acervos de arte clássica dos museus brasileiros, contando com mais de duas mil peças procedentes de quatro continentes – Europa, Ásia, África e América – que cobrem um arco de tempo de quase 50 séculos. Está em exposição permanente em sua sede, abrangendo pinturas, esculturas, mobiliário, tapetes orientais, prataria e objetos de arte decorativa. A coleção, que narra a história da arte do Egito Antigo ao Impressionismo, adentra pelo século XX, mas com poucos exemplares da sua primeira metade. A reunião dessas peças foi fruto do ideal de vida da colecionadora, que se dispôs a realizar esse trabalho, com expressa determinação, desde a sua mocidade até a década de 1980, perfazendo cerca de setenta anos de incessante procura. As obras foram adquiridas tanto diretamente de particulares, quanto em antiquários ou casas de leilão no Brasil e no exterior, em cidades como Roma, Paris, Londres, Zurique, Viena, Madri, Barcelona, Nova Iorque, Buenos Aires e Hong Kong. Nas inúmeras viagens que realizou, a colecionadora sempre dedicava tempo à busca de novas preciosidades para dar início a um novo núcleo dentro da coleção ou ampliar algum dos já existentes. |