CONHEÇA MAIS O prédio foi construído para abrigar uma das primeiras escolas públicas da cidade, atendendo a uma solicitação de D. Pedro II, erguido em homenagem ao patriarca da Independência José Bonifácio, na zona portuária do Rio de Janeiro. O ginásio foi posteriormente extinto e o prédio permaneceu desocupado até março de 1977, quando a Biblioteca Popular Municipal da Gamboa foi instalada no palacete histórico. Em 1994, passou por uma grande reforma. Foram instaladas esculturas de inspiração africana e as diversas unidades do centro receberam nomes de personalidades-símbolos da cultura afro-brasileira. No início do Séc XXI, o espaço se tornou o Centro Cultural Municipal José Bonifácio, que funcionava como sede do Centro de Referência da Cultura Afro-brasileira, único no gênero na América Latina. Passou alguns anos fechado e foi reaberto em 2023 como Museu da História e da Cultura Afro-brasileira. Este quer fazer ouvir vozes silenciadas, narrando a história por seus protagonistas. O MUHCAB foi definido como um museu de tipologia híbrida: museu de território, museu a céu aberto, de responsabilidade social e museu histórico, situado na Pequena África, tendo como marco zero o Cais do Valongo, Patrimônio Mundial, formado por 2 elementos chave: 1. MUHCAB | Centro de Referência Afro-Brasileiro e Afro-Atlântico – Escola José Bonifácio; 2. MUHCAB | Museu a céu aberto / rota histórico-interpretativa pelo território, como um museu vivo, com camadas materiais e imateriais, e dinamizado por suas inter-relações histórico-sociais, entre passado e presente, que estão em constante transformação. |
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