CONHEÇA MAIS O Casarão onde viveu o jornalista e acadêmico Austregésilo de Athayde e sua família, de 1943 a 1993, foi reformado em 2004. Em 2006 foi criado o Instituto Cultural Austregésilo de Athayde. O Centro Cultural Casarão de Austregésilo de Athayde" foi aberto ao público oficialmente no dia 18 de outubro de 2008, junto às atividades do evento "Arte em Laranjeiras e Cosme Velho". Com o intuito de dedicar-se a atividades culturais em todos os seus aspectos, ele será um novo espaço cultural para a cidade do Rio de Janeiro. O casarão de quatro quartos e quatro espaçosas salas vai ofere guarida para produção de peças teatrais, shows, exibição de filmes, exposição de artes plásticas, espetáculos de dança, além, é claro, de uma série de encontros literários. No corredor principal da casa, que dá acesso ao closet e ao quarto de Austregésilo, paredes brancas estampam uma grande variedade de quadros e desenhos ilustrando o imortal pousado com o fardão da ABL. Em seu quarto, figuram um piano de parede, uma mesa de trabalho de madeira e um lustre negro de aço. Em um outro ambiente, anexo ao salão principal da casa, um bonito piano meia cauda divide espaço com uma mesa de jantar ovalada, além de um móvel de vidro que abriga dezenas de porta-retratos e gravuras de Austregésilo, com a família, sozinho ou acompanhado por personalidades em diferentes momentos da sua vida. Medalhas, condecorações e prêmios recebidos pelo terceiro ocupante da cadeira número 8 da ABL também podem ser vistos. Um arsenal de informações que ilustra a importância do homem que foi destacado, em 1948, como delegado do Brasil na 3ª Assembléia da ONU, em Paris, ocasião em que participou da comissão responsável por redigir a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Braço direito de Assis Chateaubriand, Austregésilo de Athayde acompanhou, como diretor de jornalismo, o magnata das mídias em todas as aquisições dos Diários Associados. Pelo trabalho na revista O Cruzeiro, foi laureado nos EUA em 1952 com o prestigiado prêmio Maria Moors Cabot. Na Academia Brasileira de Letras, ficou 42 anos (de 1953 até a morte), 35 deles como presidente. |
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