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CONHEÇA MAIS Pertencente à Fundação Casa de Rui Barbosa, o museu tem como missão guardar documentos relativos à Literatura Brasileira, oriundos de doações de arquivos privados de escritores brasileiros e de documentos a eles relacionados. Estão arrolados como documentos os objetos entregues junto com os arquivos propriamente ditos. Um pouco sobre a história Era um velho sonho de Carlos Drummond de Andrade, que por mais de uma vez manifestou em suas crônicas o desejo de que no Brasil se fundasse um centro, que tivesse como objetivo primordial a preservação da nossa literatura. O sonho tornou-se realidade. Em 28 de dezembro de 1972, a Fundação Casa de Rui Barbosa instalou em sua sede um velho casarão da Rua São Clemente, o Arquivo-Museu de Literatura, inaugurado com a Exposição Camoniana, comemorativa do quarto centenário de Os Lusíadas e com uma amostra de aproximadamente cem documentos do arquivo recém - criado. Plínio Doyle fez um apelo aos escritores: “Para evitar que se perca ou se disperse a preciosa documentação da nossa história literária, mandem para a Casa de Rui Barbosa todo tipo de material que sirva à nossa finalidade específica”. O apelo foi rapidamente atendido e com apenas 15 dias de existência o arquivo já tinha recebido mais de 500 peças. E, em 4 de junho de 1974, a Casa de Rui Barbosa inaugurou a exposição Memória Literária, comemorativa do recebimento da milésima peça, que foi doada por Plínio Doyle. Mas, logo o “arquivo-museu menino” começou a ganhar credibilidade, cresceu e firmou-se como um centro respeitável e sério, com o seu trabalho reconhecido tanto no Brasil, como no exterior. Assim as peças não mais chegavam isoladamente. Recebíamos agora arquivos inteiros ou complementação de material já doado. Em 1978 o AMLB transferiu-se para o edifício anexo da FCRB. Um pouco sobre acervo O acervo museológico que integra o Arquivo-Museu de Literatura Brasileira é composto por cerca de 1.470 peças de natureza diversa. São móveis, quadros, máquinas de escrever, canetas, medalhas, selos, lembranças de viagens, peças de indumentária, esculturas, pinturas, caixas de música e muitos outros objetos, formando uma coleção heterogênea, que tem um único denominador comum: terem pertencido a nossos escritores, ou estarem a eles relacionados. Por seu valor intrínseco, esses objetos justificam sua incorporação ao AMLB como documentos enriquecedores da compreensão, pontos de referência e fontes para a reflexão indispensável à recomposição do mundo, ficcional e não ficcional, bem como para o conhecimento da personalidade de seus possuidores. O acervo museológico do AMLB é constituído por objetos, na maior parte de uso pessoal, homenagens ou artes plásticas que acompanharam os arquivos pessoais doados por escritores brasileiros. Esses objetos estão inventariados e mantidos em reserva, sem que tenham sido registrados, catalogados e estudados. Não há um circuito de visitação constituído. As visitas, por esse motivo devem ser previamente agendadas. Não há museografia, etiquetas e catálogo próprio da parte museológica. |
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