|
Abertura: 21 de julho de 2016 |
Encerramento: 11 de setembro de 2016 |
Com a prática associada à organização de mutirões – nos roçados, nas colheitas ou na construção de benfeitorias –, o fandango era a principal diversão e momento de socialização das comunidades caiçaras residentes no litoral sul de São Paulo e norte do Paraná. A expressão cultural está presente nas mais diversas festas religiosas, batizados, casamentos e, principalmente, no carnaval, quando se comemoram os quatro dias ao som das violas, rabecas, adufos e tamancos.
O fandango caiçara – primeiro bem imaterial do sul do Brasil reconhecido pelo Iphan, em 2012 – possui uma estrutura complexa, que envolve vários tipos de execução de instrumentos musicais, melodias, versos e coreografias. Sua formação instrumental básica é composta por dois tocadores de viola, um de rabeca e um de adufo. Os homens participantes usam tamancos feitos de madeiras duras para marcar as batidas do ritmo. Atualmente, violão e cavaquinho também são utilizados em vários grupos, além de pandeiros, surdos e tantãs.
Feitos manual e artesanalmente, os instrumentos são produzidos por cerca de 40 mestres artesãos no país. Rabecas e violas, por exemplo, levam aproximadamente um mês para serem confeccionadas. Alguns exemplares dessa produção podem ser conferidos na exposição Instrumentos musicais do fandango caiçara, a partir do dia 21 de julho, na Sala do Artista Popular. |
Local:
Sala do Artista Popular - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP)
Rua do Catete, 179 e 181
Catete
(21) 2285-2545
Funcionamento:
de 3ª a 6ª feira, das 11h às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 15h às 18h
Ingresso:
Entrada Franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
|
|