|
Abertura: 7 de fevereiro de 2013 [para convidados] 8 de fevereiro de 2013 [para grande público] |
Encerramento: 17 de março de 2013 |
São 18 esculturas do artista nipo-brasileiro Yutaka Toyota, onde os visitantes podem tocar e interagir com as obras.
Diferente de uma exposição tradicional, que mantém os visitantes a certa distância das obras de arte, a mostra “Sim, pode tocar” convida o visitante a entrar em contato com as criações não apenas pela visão, mas também pelo tato e pela audição.
O público poderá ouvir a descrição das esculturas feita por um catálogo sonoro gravado em CD. As obras emitirão sons pela aproximação do espectador que, nesse ato, ativará sensores instalados em suas bases. Além disso, o catálogo reproduz 10 obras em baixo relevo, para serem tocadas. O trabalho, desenvolvido principalmente para deficientes visuais, também desperta - através de texturas, formas e sons - os sentidos de quem possui visão normal.
Segundo a curadora Cláudia Lopes, “as obras de Toyota são o que são, e são o que somos. Tal qual espelhos, nos incorpora e são por nós incorporados. Um reflete o outro”.
UM POUCO MAIS SOBRE O ARTISTA
Yutaka Toyota nasceu em 1931 em Tendo, pequena cidade montanhosa localizada no estado de Yamagata, no norte do Japão. Assim como os seis irmãos, foi criado segundo os preceitos budistas. Chegou ao Brasil em 1958 e montou, no bairro da Liberdade, uma pequena fábrica de artesanato e de móveis de charão, ou seja, móveis revestidos com um verniz negro ou vermelho que tem como base a laca. Paralelamente, montou um pequeno ateliê de pintura no qual utilizava tanto o óleo como a laca na realização de sua obra.
Em 1961, foi convidado a expor em Buenos Aires, na Argentina, na Galeria Velazquez. De volta a São Paulo, Toyota se instalou no bairro de Pinheiros onde intensificou sua atividade artística, participando de numerosas exposições coletivas, entre elas, em 1963, o Salão Paulista de Arte Moderna no qual conquista a Medalha de Ouro, o Salão do Trabalho, na Galeria de Artes das Folhas, no qual obtém o primeiro prêmio, e a Bienal Internacional de São Paulo.
Em 1964, realizou duas individuais: no Museu de Arte Moderna do Rio Grande do Sul e na Galeria São Luiz, em São Paulo. No ano seguinte, expõe individualmente na Galeria Goeldi, no Rio de Janeiro. Em 1965, volta a expor na Bienal Internacional de São Paulo e participa do Salão Esso de Artistas Latino-americanos, na União Panamericana, em Washington, nos Estados Unidos, no qual é destacado com o segundo prêmio de pintura. Resolve então mudar-se para a Itália, onde viveria por três anos.
Ainda em 1965, ele fez sua primeira individual na Itália, na Galeria de Arte da Casa do Brasil. Seguem-se individuais, em 1966, na Galeria d’Arte II Quartiere delle Botteghe, em Milão, e, em 1967, na Galeria 2B, em Bérgamo e na Galeria Sicron, em Bréscia. Em 1968, realizou quatro individuais na Itália: duas em Milão, uma em Lago Maggiore e outra em Lecco.
Participa da X Bienal Internacional de São Paulo, na qual é destacado com o Prêmio Itamarati. Nos anos 70, Toyota desenvolveu intensa atividade artística, com exposições individuais no Brasil, Colômbia, Estados Unidos e Japão, e numerosas coletivas no Brasil, Colômbia, Bélgica, Japão e Canadá.
A partir da década de 1970 Toyota dedica-se à realização de esculturas monumentais para espaços públicos, no Brasil e no exterior. No Brasil cria e instala esculturas na Praça da Sé, no Hotel Maksoud Plaza, no Campus da Fundação Armando Alváres Penteado – FAAP, no Aeroporto de Brasília, no Hotel Mofarrej, em São Paulo, no Jardim da Luz, contíguo à Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Conselho Brasileiro Britânico, São Paulo. Em 1991 a APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte conferiu a Yutaka Toyota o prêmio de Melhor Escultor Nacional. |
Local:
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20
Centro
(21) 2253-1580
Funcionamento:
De 3ª feira a domingo, das 12h às 19h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
|
|