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Abertura: 13 de novembro de 2012 |
Encerramento: 16 de dezembro de 2012 |
Raimundo Arte, Raimundo das Favelas, Raimundo folclorista. As várias denominações classificam o multifacetado Raimundo Batista, artista da cidade de Lagoa da Canoa, agreste alagoano.
Com trajetória marcada pelos processos migratórios, Raimundo Batista teve que sair de sua terra natal, a cidade de Lagoa da Canoa, no agreste alagoano, tentar a vida nas grandes metrópoles do Sudeste, visitar esses cenários, para só então retornar a Lagoa da Canoa e se encontrar definitivamente como artista.
O estímulo para se dedicar à escultura em madeira veio do encontro com o escultor e folclorista Zezito Guedes em Arapiraca, o primeiro a reconhecê-lo como artista. Nesse momento, fazia moldes de máscaras em madeira. Passou a apurar seu entalhe e começaram a surgir as primeiras esculturas de figuras humanas. Logo lhe vieram à mente as lembranças do que havia vivido em São Paulo e Rio de Janeiro, as paisagens urbanas, as formas de morar das pessoas em encostas e favelas. Começou a surgir a principal marca de seu trabalho, a escultura de cidades e suas favelas.
Emaranhado de casas coloridas; sobreposições de edifícios que moldam aglomerados urbanos; pessoas se debruçam nas janelas com variadas expressões, entre uma conversa e outra, a olhar uma paisagem; estreitas ruas se insinuam com seus carros e passantes. Algumas paisagens são reconstruídas. São Paulo é recriada na imaginação. Cartões postais do Rio de Janeiro recompostos, emoldurados por favelas. O Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, a Igreja da Penha...
A exposição será aberta oficialmente no dia 13 de novembro de 2012, terça-feira, às 17h, com exposição e venda de esculturas em madeirado artista alagoano.
Na mesma ocasião, às 18h, lançamento das publicações:
- As artes populares no Brasil Central: performance e patrimônio, organização de João Gabriel L.C.Teixeira e Letícia C.R.Vianna, editado pela UnB;
- Revista Textos escolhidos de cultura e arte populares, nos. 9-1 e 9-2, editada pelo Núcleo de Cultura Popular e Centro de Referência do Carnaval da UERJ;
- Entre esfirras e ensopadinhos: conversas sobre cultura popular, de Lucia Yunes, editora Ao Livro Técnico;
- Escritos carnavalescos, pela Editora Aeroplano, de Felipe Ferreira;
- O povo do Candeal: caminhos da louça de barro, de Ricardo Gomas Lima, Editora Aeroplano;
- Encruzilhadas da cultura: imagens de Exu e Pombagira, de Tadeu Mourão, Editora Aeroplano.
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Local:
Sala do Artista Popular - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP)
Rua do Catete, 179 e 181
Catete
(21) 2285-2545
Funcionamento:
de 3ª a 6ª feira, das 11h às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 15h às 18h
Ingresso:
Entrada Franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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