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Abertura: 27 de janeiro de 2012 |
Encerramento: 1 de abril de 2012 |
A mostra encerra o Programa Aprofundamento / 2011 da EAV e ocupa um lugar único na formação do artista brasileiro.
Com curadoria de Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale e João Modé – professores do programa –, a mostra conta com obras de 17 artistas e alunos do Aprofundamento, que, antes de serem aprovados para integrar o curso, foram selecionados entre cerca de 120 portfólios do Rio de Janeiro e de outros estados do país.
Artistas responsáveis: Alex Topini, Bruno Belo, Bruno Jacomino, Chico Fernandes, Danilo Ribeiro, Distraídos Venceremos (Bárbara Rocha e Thaís Simões), Glaucia Mayer, Ícaro Lira, João Penoni, Juana Amorim, Louise D.D., Lucas Ferraço Nassif, Luciana Paiva, Manoel Silvestre Friques, Rubens Pileggi e Tiago Rivaldo
Esta é a segunda turma do Programa Aprofundamento, que é anual, gratuito e, este ano, foi coordenado por Anna Bella Geiger. Destina-se a artistas e pesquisadores com mais de 21 anos e com processo de trabalho consolidado, que busquem o aprofundamento de sua formação e o desenvolvimento de uma visão crítica sobre sua produção. Foram realizados encontros semanais para avaliação e discussão da produção dos alunos, além de debates e de palestras com convidados.
A exposição “(In) possíveis” foi gerada a partir da experiência de grupo no convívio ao longo do ano de 2011. Como dizem os curadores, “(In) possiveis é uma coletiva que assume a heterogeneidade da experiência que lhe deu origem – o Aprofundamento – tornando possível (pelo que o prefixo in tem de agregador e inclusivo) a realização de uma exposição que qualifica e permite aos seus participantes, a difusão dos trabalhos na cena contemporânea brasileira”.
Fotografia, videoarte, pintura, desenho, objetos híbridos, gravura, entre outros trabalhos serão apresentados.
O resultado de todo este processo pode ser percebido nesta mostra, que ocupará as Galerias da EAV.
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Mais sobre os curadores
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Anna Bella Geiger
Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua obra se articula em torno da discussão sobre a paisagem, quando estão em fase de constituição as abordagens sensivelmente diferentes da natureza, do real e da imagem. Isso se une à questão entre o que é território e a ausência de fronteiras e, nessa ausência, a “paisagem” se inclui. Entre as suas últimas Individuais de destaque estão: On a certain piece of land, The Red Gate Gallery, Pequim (2005); Projeto Respiração, Circa, Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro (2006); Fotografia além da fotografia, Paço Imperial, Rio de Janeiro (2008); Anna Bella Geiger: vídeos 1974/2009, Oi Futuro, Rio de Janeiro (2009-2010) e Anna Bella Geiger: circa MMXI, Sesc, Rio de Janeiro (2011).
Últimas Coletivas de destaque: RolePlay: Feminist Art Revisited 1960-1980, Galerie Lelong, Nova York (2007); Elles@Pompidou, Paris, La mancha humana. El arte conceptual en las colecciones, CGAC, Santiago de Compostela; Espai de lectura 1: Brasil, MACBA, Barcelona (2009/2010); Modern women single channel, MoMA PS1, Nova York; Como nos miran, CGAC, Santiago de Compostela (2011); atualmente participa de Mapping, MoMA,N.York 2012.
Integrou oito Bienais de São Paulo; 39a Bienal de Veneza; II Bienal de Liverpool; 8ª Bienal do Mercosul e Europalia, 2011, Bélgica
Possui obras nas coleções do MoMA, Nova York; Centre Pompidou, Paris; ICA, Chicago; Victoria & Albert Museum, Londres; Getty Collection, Los Angeles; Museo Reina Sofia, Madri; MAM e MAC Rio de Janeiro e São Paulo, entre outras.
Principais prêmios: Casa de las Américas, Havana, Guggenheim, Nova York (1982) Sesc e Ibram de Arte Contemporânea (2011).
Fernando Cocchiarale
Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Crítico de arte, curador e professor de filosofia da arte do Departamento de Filosofia da PUC-RJ (desde 1978) e do curso de especialização em história da arte e arquitetura do Brasil, da mesma universidade entre 1983 e 2005. É também professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Autor, com Anna Bella Geiger, do livro Abstracionismo Geométrico e Informal (Funarte) e de centenas de artigos, textos e resenhas publicados em livros, catálogos, jornais e revistas de arte do Brasil e do exterior. Foi curador-coordenador do programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais, das edições 1999 / 2000 e 2001 / 2002 e Coordenador de artes visuais da Funarte, entre 1991 e 1999; membro de júris e comissões de seleção de mais de 20 mostras e salões tais como o 10o, o 15o e o 16° Salões Nacionais de Artes Plásticas, Rio de Janeiro (em 1987, 1995 e 1998, respectivamente); e curador independente, entre outras, de exposições tais como O Moderno e o Contemporâneo, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM-RJ, 1981 (com Wilson Coutinho); Rio de Janeiro 1959 / 1960, Experiência Neoconcreta, MAM, RJ, 1991; O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Itaú Cultural, SP, 2005 (com Viviane Matesco); É Hoje na Arte Contemporânea Brasileira, Santander Cultural, RS, 2006 (com Franz Manata), Filmes de Artista, Oi Futuro, RJ (2007), Hélio Oiticica: Museu é o Mundo(com César Oiticica Filho) ItaúCultural, SP; Paço Imperial e Casa França-Brasil , RJ; Museu Nacional do Centro Cultural da República,DF (2010). Entre novembro de 2000 e agosto de 2007 foi curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. É doutorando da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro; curador da Casa de Cultura Laura Alvim no Rio de Janeiro e do Projeto Arte pernambucana Contemporânea do Santander Cultural de Recife (2011).
João Modé
Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista com diversas exposições no Brasil e no exterior, entre elas: A espiral e o quadrado, Bonnierskonsthall, Estocolmo, Suécia; Viajantes Contemporâneos, Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP; finalizou há pouco tempo na Galeria A Gentil Carioca [2011], De sertão, individual no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM, Recife, PE; Arroz com Feijão, Art Basel Miami Beach, EUA [2010];
Invisíveis [Eva], individual na Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro, 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, ambas em 2009; 28ª Bienal de São Paulo em 2008, A Cabeça, individual na galeria A Gentil Carioca, RJ; Panorama da Arte Brasileira, MAC São Paulo, em 2007; Stopover, Kunsthalle Fribourg, Suíça; Abrigo Poético – Diálogos com Lygia Clark, MAC Niterói, RJ, ambas em 2006; Bienal de Praga, National Gallery, Praga, República Tcheca, e Rede, MAM do Rio de Janeiro, em 2003. Seu trabalho é articulado por uma noção plural de linguagens e espaços de atuação. Alguns projetos envolvem a participação direta do público. Está em cartaz, até o dia 15 de março, com a individual “Para o silêncio das plantas”, nas Cavalariças da EAV Parque Lage. |
Local:
Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414
Jardim Botânico
(21) 3257-1800
Funcionamento:
de 3ª a 5ª feira, das 12h às 20h
6ª feira, sábado, domingo e feriado, das 10h às 17h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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