|
Abertura: 5 de outubro de 2011 |
Encerramento: 6 de novembro de 2011 |
Em sua primeira mostra na Galeria Anna Maria Niemeyer, a artista expõe sete esculturas em grande escala, que se relacionam entre si, mas mantêm a individualidade dentro do conjunto.
A mostra segue a mesma linha de raciocínio de “Ver é Sair de Si” – no “Projeto Zona Instável” – apresentada nas Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 2005/ 2006. Utilizando madeira, borracha, couro e aço inox, a artista elege como ícones alguns objetos que funcionam como metáforas e que estão no seu imaginário.
Os trabalhos estão expostos seguindo o sentido horário – como um percurso – e em todos eles, a sombra e o modo como se destacam do plano e se inserem no espaço é fundamental para o desempenho das formas. Assim, é estabelecida uma conversa harmônica entre as esculturas.
“As esculturas conversam entre si de várias maneiras: de forma mais explícita, pela geometria, paralelismo, o modo como se repetem – as retas, as curvas, os ângulos –, na forma como se apóiam nas paredes e, ao mesmo tempo as rejeitam, os materiais usados. Implicitamente, estas imagens são como metáforas e, como tal, encontram significado e pertinência no meu imaginário. Apesar do estranhamento que possam causar, acredito que cada espectador à sua maneira saberá perceber as relações entre elas”, afirma Icléa.
Logo à entrada, uma série de quinze “chicotes” enfileirados e rigorosamente paralelos (pau de enxada e borracha). Em seguida, uma grande “pua” (madeira), pendurada no alto da parede, de modo nada tradicional, avança sobre o espaço, podendo dar vazão a interpretações simbólicas, “uma obra de clima”, como diria Reynaldo Roels Jr. Um grande leque (madeira e aço inox), no canto direito ao fundo da galeria, abre-se à metade e se completa apenas pelo olhar no gesto de um arco riscado a carvão...
O centro do espaço é ocupado por dois grandes estilingues (galho de árvore, borracha e couro), desenhando formas sinuosas no chão. À direita, próximo à fachada da galeria, oito enormes alfinetes (aço inox e madeira) criam um painel diretamente na parede: a 45º, 4 em cima e 4 embaixo, em direção contrária, tecem um jogo de sombras na parede e no chão. E, finalmente, um cubo (madeira e aço inox) com longas madeixas (old punk) fecha a exposição.
Mais sobre a artista
Icléa Goldberg já realizou individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Possui obras em várias coleções particulares dentro e fora do país e em museus, tais como: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM e Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Contemporânea – MAC, e Coleção João Sattamini. |
Local:
Galeria Anna Maria Niemeyer [Baixo Gávea]
Praça Santos Dumont, 140 loja A
Gávea
(21) 2540-8155
Funcionamento:
De 3ª a 6ª feira, das 12h às 21h Sábado e domingo, das 14h às 18h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
|
|