|
Abertura: 15 de março de 2011 |
Encerramento: 8 de maio de 2011 |
São 30 serigrafias de autoria do artista e a prova de sua última gravura.
A curadoria da mostra é assinada pelo crítico de arte Enock Sacramento, que tornou-se amigo de Gerchman em 2004, meses depois de ele se transferir do Rio de Janeiro para São Paulo, onde viveu os últimos anos de sua vida. O crítico acompanhou o desenvolvimento da série de gravuras realizadas pelo editor Pedro Paulo Mendes e Silva de 2004 a 2008, quando Gerchman faleceu.
Banco de Tras - 2004 - Serigrafia - 73,5x101cm
No segundo semestre de 2007, o artista convidou duas vezes o critico a visitar seu ateliê no Rio, mas ambas as viagens não se concretizaram devido a problemas de saúde do pintor, que também trabalhava como gravador e escultor. “Ele sempre dizia que estaria bom na próxima semana”, afirma o crítico.
Segundo Enock Sacramento, “Gerchman dedicou considerável parte de seu trabalho como artista à gravura e uma exposição mais ampla deste segmento de sua obra se justifica plenamente. Propomos inicialmente uma mostra de seus últimos trabalhos, daqueles que vi em parte nascer, uma visão decimal de sua produção gráfica, que tornou acessível sua importante obra a colecionadores em formação”.
A produção da mostra está a cargo de Cláudia Lopes, que em parceria com o curador, produziu grandes exposições em 2007 e 2008. Na seqüência a mostra segue para a Caixa Cultural São Paulo.
Serie BEIJOS - 2004 - Serigrafia - 35x50cm
Rubens Gerchman
Um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros da segunda metade do século passado e do início do atual, Gerchman nasceu em 1942 no Rio de Janeiro. Em decorrência do Prêmio de Viagem ao Estrangeiro do Salão Nacional de Arte Moderna, viveu, entre 1967 e 1972, em Nova York. Nos Estados Unidos, participou com uma série de "casas-roupas" no Fashion Show Poetry Event. A mostra era idealizada por um grupo de jovens poetas americanos, que contou também com a participação de Andy Warhol. Seu apartamento nova-iorquino era freqüentado por artistas brasileiros e latino-americanos, sendo que nele morou Hélio Oiticica durante certo tempo. De volta ao Brasil, participou de diversas mostras coletivas de vanguarda. Foi co-fundador e diretor da revista vanguardista “Malasartes” (1975-1976) e dirigiu com sucesso a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio, entre 1975 e 1979, pela qual passaram alguns dos mais significativos artistas brasileiros do último quartel do Século XX, entre eles vários integrantes da “Geração 80”. Entre 1979 e 1980, em função de uma bolsa da Fundação Guggenheim e de um prêmio conquistado na Bienal Ibero-Americana, trabalhou nos Estados Unidos e México, onde foi professor na Universidade Nacional. Premiado em Bienais no Brasil e no exterior, participou de numerosas exposições individuais e coletivas, e possui obras em coleções e museus do todo o mundo. |
Local:
CAIXA Cultural Rio [Unidade Almirante Barroso]
Avenida Almirante Barroso, 25
Centro
(21) 2544-4080
Funcionamento:
De 3ª feira a domingo, das 10h às 21h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
|
|