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Abertura: 18 de dezembro de 2010 |
Encerramento: 26 de fevereiro de 2011 |
O artista participou da 29ª Bienal de São Paulo com a instalação Bureau for Research Into Brazilian Normality. Sua primeira exposição individual no Brasil exibe obras produzidas no Rio de Janeiro.
Jimmie Durham é um escultor, ensaísta e poeta. Ele nasceu nos Estados Unidos em 1940 e começou seu trabalho como escultor em 1963.
Em 1969 Durham transferiu-se para a Europa e estudou na École des Beaux-Arts em Genebra. Junto a outros três escultores, formou o grupo Draga, que buscou meios que permitissem às artes plásticas um maior acesso à vida pública. Ao mesmo tempo, junto com um indígena mapuche chileno e um quechua boliviano, formou a organização Incomindios, que procurou coordenar e incrementar apoios para as batalhas dos povos autóctones das Américas.
Em 1973 Durham retornou aos Estados Unidos para se tornar um promotor em tempo integral do American Indian Movement (AIM). Durante este período foi diretor do International Indian Treaty Council e representante nas Nações Unidas. No início dos anos 80, na cidade de Nova Iorque, Durham voltou a dedicar-se à arte.
Em 1987 Durham mudou-se para Cuernavaca, no México, onde residiu até transferir-se para a Europa em 1994. Durante o período que permaneceu no México, Durham começou a expor seus trabalhos internacionalmente, passando pela Whitney Biennial, Documenta IX, Instituto de Arte Contemporânea (ICA) de Londres, Exit Art em Nova Iorque, Museu de Arte Contemporânea da Antuérpia e pelo Palais des Beaux-Arts de Bruxelas.
Ele também publicou vários artigos em livros e revistas, tais como Art Forum, Art Journal e Third Text. Em 1995, A Certain Lack of Coherence (“Uma Certa Falta de Coerência”), uma reunião de ensaios de sua autoria, foi publicada pela Kala Press.
Suas exposições na Europa abrangeram sedes como o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris (individual), Musée d’Art Contemporain de Marsilha (individual), Museum Voor Actuele Kunst em Haia (individual), Hamburg Kunstverein (individual), FRAC em Reims, França, (individual), SMAK Museum em Gante, Bélgica, Wittgenstein Haus em Viena (individual), München Kunstverein (individual) e a Bienal de Veneza (1999, 2001, 2003 e 2005). Participou também da Whitney Biennial (1993 e 2006), dentre muitas outras exibições.
Em 1995 a Phaidon publicou Jimmie Durham, uma monografia abrangente sobre a obra do artista. Em 2009, por ocasião da retrospectiva que realizou no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, entitulada Pierres Rejetées, foi publicado um catálogo acerca da obra de Durham na Europa. Em 2010 foi convidado para a Bienal de São Paulo. |
Local:
Galeria Progetti
Travessa do Comércio, 22 Arco do Telles
Centro
(21) 2221-9893
Funcionamento:
De 3ª feira a sábado, das 11h às 19h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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