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Abertura: 25 de novembro de 2010 |
Encerramento: 31 de janeiro de 2011 |
A Biblioteca do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que celebra seus 120 anos, é um instrumento de compartilhamento do saber e de registro de memória. Contribui, assim, para a formação de cidadãos esclarecidos e desempenha um importante papel na aprendizagem e na prática da democracia, concretizando a antiga ambição dos iluministas de aliar saber e liberdade.
A Biblioteca vivencia hoje um novo contexto de modernização, que prioriza o desenvolvimento, a expansão e as melhores práticas de informação na área jurídica. Está aberta à comunidade jurídica e aos demais cidadãos, colaborando, por meio da oferta de seus produtos e serviços, para o pleno exercício da cidadania.
O primeiro registro sobre a Biblioteca do TJERJ na República consta do Decreto nº 1.030 de 14 de novembro de 1890, que trata da organização da Justiça do Distrito Federal, onde é citada como “Biblioteca da Corte de Apelação do Distrito Federal”. À época do Estado da Guanabara, a Biblioteca funcionava no antigo prédio do Tribunal, na Rua Dom Manuel, nº 29. Nesse local, o acervo era disposto em estantes de madeira que se prolongavam até o teto. Para alcançar os livros guardados nas prateleiras mais altas era preciso utilizar “escadas de farmácia”.
Em 1974, ocorre a mudança da Biblioteca para o décimo andar do prédio da Avenida Erasmo Braga, nº 115. No novo endereço passou a dispor de instalações com capacidade para armazenar até 50 mil volumes, além de proporcionar melhores condições de consulta, leitura e estudo. No dia 8 de dezembro de 2006, sob a presidência do Desembargador Sergio Cavalieri, a Biblioteca passou a ocupar o térreo e o mezanino da lâmina III. O atual espaço possui salão para os Magistrados, amplo salão de leitura, sala para consulta a Diários Oficiais e Obras Raras, salas multimídia e de estudo em grupo, além de espaço para o crescimento do acervo, atualmente com mais de 100 mil volumes.
A Biblioteca conta atualmente com cerca de 1.400 títulos considerados raros, destacando-se: Ordenações Filipinas (ed. 1603), Corpus Iuris Civilis (ed. 1628), Ordenações Manuelinas (ed. 1797) e o menor livro do mundo. Dentre as publicações periódicas mais valiosas merecem registro a Coleção das Leis do Brasil, editada pela Imprensa Oficial a partir de 1808; O Direito, lançada em 1873 e dirigida por João José do Monte Júnior; Revista de Direito, publicada pela primeira vez em 1906 sob a direção de Bento de Faria; e Direito, fundada por Clóvis Bevilaqua em 1940.
A função de uma Biblioteca é fornecer informação, servindo de intermediária entre o conhecimento publicado e o leitor. Nosso acervo mesmo contendo numerosas obras de valor, começou a receber tratamento técnico somente em 1944 quando o Desembargador-Presidente nomeou uma Comissão que organizou catálogos impressos - onomástico e por assunto – facilitando a consulta das obras existentes.
Em 1985, a Biblioteca procedeu à automação de suas atividades técnicas, possibilitando acesso imediato à informação, através do Sistema de Apoio Automatizado (SABIA), trabalho pioneiro na área de documentação jurídica no Estado do Rio de Janeiro.
Os avanços tecnológicos provocados pela atual sociedade da informação fazem com que a Biblioteca procure novas ferramentas e recursos. Quanto mais seus usuários tiverem acesso ao acervo e aos serviços prestados, mais agilmente encontrará o que busca e, consequentemente, terá um melhor acesso a informações que possam enriquecer sua pesquisa. Com esta finalidade em 2010 foi adquirido o sistema SOPHIA, visando atender as necessidades de nossos leitores, controlando as atividades essenciais de uma Biblioteca pressupondo a utilização de normas e padrões que permitam a compatibilidade e o intercâmbio de informações.
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Local:
Biblioteca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
Rua Dom Manuel, 37 - Lâmina III - Térreo
Centro
(21) 3133-6562
Funcionamento:
de 2ª a 6ª feira, das 11h às 17h30
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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