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Abertura: 9 de novembro de 2010 |
Encerramento: 5 de dezembro de 2010 |
São seis obras – executadas entre 2008 e 2010 – algumas bidimensionais e cinco delas em grande dimensão. Em todas as suas mostras, João apresenta trabalhos que investigam as diversas possibilidades da pintura e, nesta apresentada na Galeria, pode-se observar a relação com os limites físicos do retângulo convencional. A maioria de suas pinturas vai além da tela, fazendo com que as paredes do local se misturem às suas obras. Ganham força, textura e fogem do habitual, extrapolando os limites do próprio suporte.
Para o artista, qualquer estímulo funciona como gerador de imagem, seja por meio dos anúncios de publicidade, da internet ou até da referência de algum outro artista que ele admire. O olhar de João Magalhães permite isto, captando ideias e originando resultados surpreendentes. As imagens podem ser criadas ou reproduzidas, como na individual apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2008. Naquele ano, as obras podiam fazer releituras de obras célebres (de Monet a Frank Stella), representar reflexões sobre problemas marginais da pintura ou explorar fenômenos retínicos simples. Mas ao contrário do que foi mostrado há dois anos no MAM-RJ – quando eram destacadas grandes pinturas negras – nesta exposição de agora, o branco predomina em quase todas as obras.
Desde o início de sua trajetória, nos anos 80, o artista recusou o fascínio que o meio permite e enfrentou o ato da pintura da forma mais profunda. “A questão das margens do plano, por exemplo, veio de muitos artistas, principalmente a partir do cubismo, mas para mim, o mais importante se passa nas margens, pois são elas que atraem a atenção”, explica João Magalhães, que entre as várias coletivas das quais participou, está “Como Vai Você, Geração 80?”, em 1984, na EAV-Parque Lage.
Mais sobre o artista
Mineiro, vive e trabalha no Rio de Janeiro. É um dos mais destacados professores de pintura da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Apresentou exposições no Brasil e no exterior. Sua última individual foi este ano, na Galeria Dumaresq, em Recife. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Prêmio Icatu das Artes (Bolsa Residência por 6 meses), na Cité des Arts – Paris – França. Possui obras em acervos na França e está presente em coleções particulares e museus brasileiros: Museu de Arte Contemporânea/Coleção Sattamini (MAC-Niterói) – Niterói – RJ, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) – Rio de Janeiro – RJ, Paço Imperial – Rio de Janeiro – RJ, Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – SP, entre outros. |
Local:
Galeria Anna Maria Niemeyer [Matriz]
Rua Marques de São Vicente, 52/205 - Shopping da Gávea
Gávea
(21) 2239-9144
Funcionamento:
De 2ª feira a sábado, das 10h às 22h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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