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Abertura: 8 de Julho de 2010 [para convidados] 9 de julho de 2010 [para o grande público] |
Encerramento: 7 de setembro de 2010 |
Um profundo encantamento com a pintura, com a magia da tela e suas amplas possibilidades sensoriais, cores, traços, tonalidades, movimento e repouso, é o que o artista Sergio Telles divide com o publico.
Ao todo serão exibidos 53 oleos sobre tela, 37 aquarelas sobre papel e mais 14 desenhos, além de um álbum de gravuras e 13 aguas-fortes e carnets de voyages
Para o critico de arte Ferreira Gullar, a obra de Sergio Telles continua “a tradição de mestres modernos como Matisse e Bonnard”.
Auto retrato, Paris, 1977, óleo sobre papel colado em tela, 50 x 30 cm
Atraído desde muito cedo para a arte, Sergio Telles nasceu(1936) no tradicional bairro carioca do Encantando e aos 18 anos já era premiado em Salão de Belas Artes, o que lhe estimulou a fazer uma individual na Galeria de Arte da Prefeitura do Rio de Janeiro um ano depois.
Suas perspectivas se alargaram depois de 1957, quando rumou para a Europa em busca dos principais museus da Itália, França, Bélgica, Portugal, Holanda, e Espanha. Estreitou o contato com seus pares, visitando no Rio, após o tour europeu, os ateliers de Oswaldo Teixeira, Rodolfo Chambelland, e Marie Nivouliès de Pierrefort.
Um marco profissional foi o ingresso, em 1964, na carreira diplomática, que o levou para serviço em paises como Portugal, na Argentina, Síria, Angola, França e no Japão, Embaixador na Malásia, no Líbano, na Suíça, na Tunísia e no Iraque, neste como voluntário em missão humanitária em 2005.
Integrou o World Art Fórum(WAF), que em 1991, juntou, na cidade de Veneza, nomes como Jorge Amado, José Mindlin, Olavo Setúbal, Joaquim Falcão, Gilberto Gil e outras personalidades mundiais: Rufino Tamayo, De Kooning, Robert Rauschenberg, Carlos Fuentes, Octávio Paz, Ingmar Bergman, Costa-Gravas, Francis Coppola, Plácido Domingo, além de Ministros da Cultura, como Jack Lang, da França.
Sob a curadoria de Jean Boghici e Wilson Coutinho, Telles participou da exposição “Natureza: Quatro Séculos de Arte no Brasil”, no Centro Cultural Banco do Brasil/RJ, em 1992.
Sua arte está abrigada em instituições importantes como os museus Carnavalet, o Beaubourg, o de Arte Moderna de Paris, Grenoble, Bordeaux, Lyon, Rouen e Marselha, o Petit Palais de Genebra: o Hermitage de São Petersburgo, o Pouchkine de Moscou, o MASP e a Pinacoteca de São Paulo, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, a Fundação Gulbenkian e o Museu de Lisboa, o Bridgestone de Tóquio, o Albertina de Viena e o Palácio Kheireddine de Tunis.
Completando o outro lado do circuito, seus trabalhos já freqüentaram exposições nas galerias Wildenstein de Londres, Tóquio e Buenos Aires, Bernheim Jeune, “La Cave” e Claude Marumo em Paris, Perron em Genebra, Jean Boghici no Rio de Janeiro, Renato Magalhães Gouvêa em São Paulo, S. Mamede em Lisboa, Nuno Lima de Carvalho no Estoril, Fujikawa em Tóquio e Osaka, Stuker em Zurique, Hamadi Chérif Fine Art em Sidi Bou Saïd, Tunísia, e Arte 57 em São Paulo. |
Local:
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Avenida Rio Branco, 199
Centro
(21) 3299-0600
Funcionamento:
De 3ª a 6ª feira, das 10h às 18h Sábado, domingo e feriado, das 12h às 17h
Ingresso:
R$8 [inteira]
R$4 [meia]
Gratuidade para: pessoas acima de 65 anos, estudantes da rede pública e de professores de órgãos reconhecidos pelo MEC.
Ingresso família: R$8 para até 4 pessoas juntas da mesma família
Entrada franca aos domingos
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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