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Abertura: 23 de março de 2010 |
Encerramento: 17 de abril de 2010 |
A jornada de Elvis Almeida se inicia aos 14 anos quando começa a fazer ilustração para fanzines e publicações independentes, ao tomar parte dessa cultura urbana é mais que natural que sua arte também caminhe pelas ruas através do graffiti.
Então, na hora desse artista encontrar direcionamento para esta arte instintiva, é na escola de Belas artes que ele busca orientação para evoluir. Assim, todas suas expressões, desde os quadrinhos, o grafitti até a pintura se unem para que esse jovem artista se inicie no universo da produção de arte contemporânea.
Elvis busca salientar momentos únicos nesse universo heterogêneo, como explica Fernando Cocchiarale ”Atraído por imagens íntimas, privadas e públicas do cotidiano citadino, Elvis apropria-se de sua abundante oferta na mídia impressa ou eletrônica.
Reinterpreta-as por meio do desenho e da pintura para criar, por meio do sequenciamento de cenas, fragmentos de narrativas extraídas de um todo imaginário sem começo ou fim, ao qual aderiu. Tal como nas HQ, no cinema e no vídeo, ele produz imagens que, sem serem explicitamente fotográficas, guardam um compromisso estreito com a fotografia.
Essas imagens evocam um realismo de tipo jornalístico comum, tanto nas fotos invasivas e indiscretas tiradas por papparazzi, quanto nas páginas policiais que temperam a curiosidade popular. Imerso na trama que ajuda a tecer com seu próprio trabalho”.
Agora, aos 24 anos, Elvis Almeida que já viajou e expôs em vários lugares, tem a oportunidade de fazer sua primeira incursão solo, uma exposição individual onde serão apresentados 43 desenhos sobre papel, em pequeno e médio formato, produzidos com técnica mista em 2009 e 2010.
Para esta exposição ele mesmo explica: “Tento produzir um exercício sobre viver em um presente relacionamento global onde o individuo é visto como meio e não fim no processo humano.”
“O nome que serve como título para a individual foi retirado de uma das duas séries de desenho sobre papel apresentadas. Uma cidade de xapisco dividida por um muro de cau, tem como ponto de partida um enredo protagonizado pelos integrantes da tripulação da Enterprise, a popular nave da famosa série de TV Jornada nas estrelas. Na trama um estranho ruído propagado por um objeto aparentemente sem importância cria uma teia de relacionamentos entre os integrantes da tripulação, possibilitando uma apresentação mais sensível de cada personagem. No embaralhar das questões humanas abordadas, a ficção cientifica se confunde ao cotidiano, no frio do espaço a aspereza do xapisco se funde à ingratidão do cau construindo um cenário de solidão e questionamento”, conta Elvis Almeida. |
Local:
Amarelonegro Arte Contemporânea
Rua Visconde de Pirajá, nº 111, Loja 2
Ipanema
(21) 2247-3086
Funcionamento:
De 2ª a 6ª feira, das 11h às 19h Sábado, das 11h às 16h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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