Arqueologia Pré-Colombiana
rioecultura : EXPO Arqueologia Pré-Colombiana : Museu Nacional do Rio de Janeiro / UFRJ (Museu da Quinta)
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Abertura: 24 de novembro de 2007
Encerramento: Exposição de longa duração - sem data de término
Algumas dessas peças faziam parte da coleção da Rainha Carolina Murat, irmã de Napoleão Bonaparte e esposa do Rei de Nápoles. Por sua vez, seu irmão, o Rei Reúne um acervo precioso e representativo da produção têxtil, metalúrgica e ceramista das civilizações ameríndias, antes e depois do contato com as civilizações européias.

Destacam-se o manto Chancay (de 3 metros de comprimento) e o módulo sobre mumificações da América do Sul – composto pelas múmias de uma mulher e duas crianças indígenas brasileiras, originárias de Minas Gerais; pela múmia Aymara, do Titicaca; por um menino andino mumificado; pela cabeça reduzida Jívaro; e pela múmia atacamenha de Chiu-Chiu, no Peru. Há também representações de animais, instrumentos musicais, adornos e peças ritualísticas e de metalurgia.

CULTURA MOCHE
Início da era cristã ao século VIII d.C Cerâmica Peru Nos vales dos rios Moche e Chicama, na costa norte do Peru, floresceu a exuberante sociedade Moche, entre o início da era cristã e o século VIII d.C. Com um sistema de subsistência baseado na agricultura e na pesca e uma organização social hierarquizada, com sacerdotes e guerreiros ocupando as posições mais elevadas, os mochicas fundaram um estado poderoso e controlador. Destacaram-se como construtores de grandes complexos cerimoniais, com gigantescas pirâmides e templos que se sucedem ao longo do litoral. Excelentes no trabalho de metais nobres, produziram também a cerâmica de melhor qualidade técnica e artística do universo pré-colombiano, feita em moldes para atender à grande demanda.



CULTURA CHIMU
O reino Chimu floresceu a partir do século X, no vale do rio Moche, onde foi implantada sua esplendorosa capital Chan Chan, no litoral norte peruano, que chegou a abrigar cerca de 50 mil pessoas. Com a desarticulação da hegemonia Huari os Chimu se expandiram, subjugando populações da montanha e alcançando o lado oriental da cordilheira dos Andes até serem dominados pelos incas. Produziram uma cerâmica característica de cor muito escura, obtida por queima redutora, que combina elementos estilísticos das culturas Moche e Huari.



CULTURA CHANCAY
A cultura Chancay se desenvolveu durante o período intermediário tardio nos vales dos rios Chancay e Chillon, estendendo- se em direção sul até o rio Rimac. Sua cerâmica caracteriza-se pela porosidade, superfície áspera e engobo de cor clara com pinturas em marrom. Grande parte das peças cerâmicas dessa cultura pertencentes a coleções de museus provém de cemitérios localizados no vale de Chancay e em Ancón. Os Chancay também desenvolveram sofisticadas técnicas de tecelagem.



CULTURA LAMBAYEQUE
O período de ascensão da cultura Lambayeque coincide com o colapso dos mochicas e o início da hegemonia Huari, por volta de 800 d.C. Excelentes na arte da metalurgia, os Lambayeque tornaram-se conhecidos pelo desenvolvimento de sofisticadas técnicas de ourivesaria. Sua cerâmica assemelha-se bastante à Chimu, mas particulariza-se pela presença de apêndices com a representação do “Senhor de Lambayeque”.



CULTURA INCA
Entre 1.430 e 1.532 d.C, os incas dominaram grande parte da região andina. Em seu apogeu, o domínio inca se estendia por mais de um milhão de quilômetros quadrados, com diferentes etnias que somavam cerca de 12 milhões de pessoas na época da conquista. Por conseguinte, seus artefatos e outros elementos de sua cultura material constituíram um amálgama de vários estilos e técnicas, gerando criações originais, tais como as formas e motivos da sua cerâmica. O estilo cerâmico incaico mais comum é chamado “cusquenho”, caracterizado pela forte presença de motivos geométricos sobre um fundo vermelho. Na metalurgia, destacam-se as figuras em miniatura de seres humanos e lhamas, feitas à base de ligas metálicas que podiam incluir ouro, prata ou cobre. Tais figuras eram vestidas com tecidos que imitavam perfeitamente o traje incaico, e suas cabeças eram adornadas com toucados de penas, fazendo com que apenas a face da figura ficasse visível. Essas miniaturas costumam ser encontradas ao lado de múmias em contextos de enterramentos.



MÚMIAS
MÚMIA PRÉ-HISTÓRICA DE INDIVÍDUO DO SEXO MASCULINO (Deserto de Atacama, norte do Chile) e MÚMIA AYMARA DE INDIVÍDUO DO SEXO MASCULINO, s/data (Lago Titicaca, região andina entre Peru e Bolívia)



Fonte: Texto e fotos retirados do site do Museu Nacional
Local:
Museu Nacional do Rio de Janeiro / UFRJ (Museu da Quinta)
Quinta da Boa Vista, s/n
São Cristóvão
(21) 2264-8262

Funcionamento:
TEMPORARIAMENTE FECHADO

Ingresso:
TEMPORARIAMENTE FECHADO

Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.