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Abertura: 2 de dezembro de 2009 |
Encerramento: 21 fevereiro 2010 |
:: desenho, instalação e vídeo ::
Mostra do artista plástico Luiz Zerbini, reunindo trabalhos em várias mídias, sob patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura. Há cinco anos sem fazer individual no Rio de Janeiro, o artista mostra desenho, instalações e vídeo, todos inéditos e datados de 2009. A exceção é uma escultura de 2004, em cerâmica e vidro, que Zerbini considera "premonitória" da fase atual.
A produção de Zerbini foi mostrada no Brasil pela primeira vez, em 1984, no Rio, na grande coletiva "Como vai você, Geração 80?", uma explosão da figura e do gesto na pintura.
Nestes 25 anos, a paisagem e o retrato são gêneros evidentes na composição da sua obra, e nesta exposição eles comparecem sem obviedade, junto com o reflexo, que Zerbini elege como tema recorrente da vez.
Uma das instalações propõe que o espectador sente na única cadeira da sala de duas paredes pintadas de preto, com tinta automotiva de alto brilho, que funcionam como espelho. O que ele vai ver é um auto-retrato, de tom austero, com luz pontual. Em outra sala, um site specific tem volumes em uma das paredes, cujo reflexo chega à outra parede, ambas negras.
O título da mostra se refere aos defeitos da filmadora digital, enquanto Zerbini realizava o vídeo de reflexo de paisagens em águas fluviais, outro trabalho em exibição. São pequenos quadrados de cor acumulados em algumas áreas da imagem. Tecnicamente o defeito é chamado de ruído.
A imagem dos ruídos digitais tem clara analogia geométrica com os desenhos feitos com molduras de slides de papelão. Alguns têm gelatina de cores ácidas como miolo; outros são montados com as molduras vazadas, usadas, e cores e anotações originais. Curiosamente, os desenhos já estavam em curso no ateliê quando o artista começou a produzir o vídeo e optou por incorporar o ruído digital à exposição.
Luiz Zerbini é paulista, radicado no RJ, desde a década de 80. Além da carreira solo, ele integra o grupo Chelpa Ferro, de instalações eletro-acústicas, ao lado de Barrão e Sergio Mekler. Com o Chelpa, participou da Bienal de São Paulo [2002 e 2004], de Havana [2003], de Veneza [2005] e do Mercosul [2009]. Individualmente, Zerbini expôs na Bienal de São Paulo [1987 e 1994], de Cuenca [1996], de Havana [2000] e do Mercosul [2001], em várias capitais brasileiras e em Lisboa, Paris, La Paz e Madri. |
Local:
Casa de Cultura Laura Alvim
Avenida Vieira Souto, 176
Ipanema
(21) 2267-1647
Funcionamento:
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