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Abertura: 15 de setembro de 2009 |
Encerramento: 15 de outubro de 2009 |
O titulo é um adjetivo que se relaciona à terra, ao solo. Porém, ao tentarmos ligar a trajetória dos desenhos, objetos e pinturas de Kudo com uma possível declaração auto-biográfica, percebemos que isto se faz de maneira enviesada. A exposição trata de casa, pássaros, cogumelos. Ligações com a terra e com a utópica liberdade. Nomadismo e integração. Raízes, abrigos e asas.
Troncos seccionados. Cabeças de pássaros sem corpos e asas. Balões vazios. Há uma interrupção na finalização dos desenhos e na integridade dos personagens e símbolos. Tudo se coloca em reticências e entre parênteses, abrindo a possibilidade de interpretações. Instabilidade. Incompletude. A fixação é ameaçada por escorridos, ampliando o contorno que não conseguiu cumprir a função de cerca, de separação, de limite.
Na arte de James Kudo tudo está em desintegração ou ainda por fazer, as casas derretidas, o desenho esboçado, o tempo, a perenidade dos objetos, o verniz da pintura, a camuflagem da natureza. Por isso, brincamos de ser, ao mesmo tempo, telúricos e alados, zombando para sempre da eternidade.
trechos do texto de Marcelo Campos
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Local:
Laura Marsiaj Arte Contemporânea
Rua Teixeira de Melo, 31-C
Ipanema
(21) 2513-2074
Funcionamento:
De 3ª a 6ª feira, das 10h às 19h Sábado, das 11h às 16h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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