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| Abertura: 8 de julho de 2009 |
| Encerramento: 1 de agosto de 2009 |
Ocupanto o térreo da Anita Schwartz Galeria, a coletiva “Trajetórias em Processo”, com trabalhos dos artistas Estela Sokol, Gustavo Speridião, Ronald Duarte, Tatiana Ferraz e Vijai Patchineelam, é um projeto que visa apresentar, todo mês de julho, uma mostra com a nova produção contemporânea, com curadoria de Guilherme Bueno.
“Buscamos apresentar a produção de artistas emergentes da cena brasileira recente, que exploram diferentes linguagens como escultura, pintura, desenho, instalação e performance”, explica o curador. “Não se trata, portanto, de falar de revelações ou gerações, mas atentar para as diferentes possibilidades consolidadas na arte brasileira recente, nas quais se testemunha um conjunto de indagações enfrentadas com confiança e positividade”, acrescenta Guilherme Bueno.
Ele ressalta que a “ousadia da proposta está em apostar na afirmação de artistas que vem percorrendo o circuito nacional e internacional nestes últimos anos (em mostras como o Rumos Itaú Cultural, o Salão da Bahia, o Projéteis de Arte Contemporânea da Funarte, o Panorama do MAM-SP entre outras) e que se encontram em um momento bastante singular dentro de suas produções”.
”Além da diversidade de técnicas, acho que é um dos pontos interessantes da exposição é o fato de ela apresentar artistas que têm ocupado a um só tempo diferentes posições no circuito, com produções de perfis igualmente variados”, afirma o curador.
Estela Sokol
As esculturas de Estela Sokol valem-se de uma tradição construtiva, cujo emprego da cor, no entanto, reveste-se de uma qualidade espacial. Tendo um de seus planos pintados – cuja tinta reflete e se apropria do espaço imediatamente circundante – sua cor é mais do que uma propriedade do objeto, vindo a ser um valor de sua inscrição e agregação daquele espaço que ele ocupa.
Gustavo Speridião
Suas pinturas têm um vocabulário urbano (que não é o do grafite; está muito mais próximo do teor áspero das pixações) que se conjuga a uma incorporação de uma visualidade da história da arte, do imaginário que povoa historicamente a era da informação. São trabalhos que remetem simultaneamente e com a mesma força uma memória das vanguardas históricas e revolucionárias e o ritmo das metrópoles como matérias que habitam a subjetividade de um artista global.
Ronald Duarte
Apresentará a performance "Traçantes", feita com pequenas lamparinas que emitem um feixe de laser, além de seus vídeos e objetos. Os trabalhos de Ronald também lidam diretamente com a cidade, mas de outro modo. Ora são urbanos pelo próprio modo como convocam a multidão/espectador (sua performance acontecerá com a participação do público no dia da abertura), ora por explicitarem os atritos das grandes metrópoles.
Tatiana Ferraz
Os trabalhos da Tatiana sempre estão em zonas intermediárias: seja entre a pintura e o objeto, ou entre a instalação e o objeto, de modo a testar tanto estes limites quanto a relação do espectador com os trabalhos. Exemplo disso é a "instalação objetual" na qual o visitante, quando se aproxima da obra, sentando no banco, vira as costas para ela. Qual o seu lugar, e o seu agir frente à obra?. Em outro caso, temos um trabalho que ocupa o lugar de uma pintura e se estrutura como tal, mas cuja aparência parece negar sua leitura como uma mera "tela".
Vijai Patchineelam
Assim como o Gustavo Speridião, as suas pinturas também têm um quê da visualidade urbana antes mencionada. Suas obras, no entanto, são montadas como se fossem um bloco gigantesco na parede (em alguns casos são folhas sobrepostas umas às outras). São pinturas que também transitam na fronteira com o desenho e que têm uma espessura grossa, criando com o plano da tinta quase um volume físico. |
Local:
Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares, 30
Gávea
(21) 2274-3873 /
Funcionamento:
Segunda a sexta, das 10h às 19h
Sábados das 12h às 18h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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