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Abertura: 8 de julho de 2009 |
Encerramento: 1 de agosto de 2009 |
Nascido em São Paulo, em 1976, Felipe Cohen faz a exposição “Colagem”, com trabalhos recentes e inéditos do artista – desenhos, colagens, esculturas e duas instalações. “A exposição é toda construída em cima da idéia de colagem, de juntar coisas diferentes, de combinar, formando uma unidade”, explica Felipe Cohen. Ele participou da primeira edição de “Trajetórias”, ano passado.
São três séries de colagens em papel: “Janela”, “Paisagem” e “Partida”, de 2009. Na obra “Janela”, em um fundo azul, Felipe cola papéis brancos, que parecem voar. São quatro trabalhos unidos, dois em cima e dois embaixo. Em volta de cada trabalho, há uma espécie de moldura. Olhando para a obra, a impressão que se tem é que se está diante de uma janela, com papéis voando no céu azul. Em “Partida”, também há papéis voando em um fundo azul. Neste trabalho, porém, há uma idéia de chão, como se os papéis estivessem caindo. A outra série de colagens, intitulada “Paisagens”, é composta por cinco trabalhos. Felipe cria, através da colagem de papéis, paisagens imaginárias, com montanhas e mar. As paisagens são formadas por papéis de diversas cores que, combinados, formam as imagens.
No contêiner, ele mostra a instalação “Anunciação”, de 2009. Um fio, que parte do teto, com uma lâmpada acesa, se encaixa em uma taça de cristal, no chão. A idéia de colagem também está presente neste trabalho. “A taça é quase a metade da lâmpada. O encaixe e a iluminação formarão um objeto só. São duas coisas distintas, mas que, juntas, formam uma unidade”.
Felipe também apresentará uma vídeo-instalação, feita com dois projetores: um no teto, que vai refletir, no chão, uma imagem do mar, e um outro que ficará no chão e refletirá uma imagem do céu, em uma parede lateral. A junção dessas duas imagens vai criar um horizonte. “Ao unir duas imagens que estão sendo produzidas pelo projetor, será criada uma terceira imagem, do horizonte, da junção do mar com o céu”, observa.
Haverá ainda na exposição dois objetos, criados esse ano: “Impasse”, formado por mármore e plástico A4, e “Convite”, um envelope de papel e basalto preto. A idéia desses trabalhos é unir objetos aparentemente frágeis, como plástico e papel, com outros pesados, rígidos, como mármore e a pedra basalto.
O curador Guilherme Bueno ressalta que “os trabalhos do Felipe, além de darem solidez às pequenas sutilezas que compõem o espaço (uma sombra, uma dobra, uma luz), muitas vezes o fazem evocando-as como histórias que construíram a história do espaço visual na arte. Ele dá corporeidade volumétrica a pequenas e quase imperceptíveis frestas, espaços por vezes inconsúteis, tornando-os sólidos. Um exemplo é o trabalho `Convite`”, diz. |
Local:
Anita Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares, 30
Gávea
(21) 2274-3873 /
Funcionamento:
Segunda a sexta, das 10h às 19h Sábados das 12h às 18h
Ingresso:
Entrada franca
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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