Moedas de Areia [Cesar Barreto] : rioecultura

Moedas de Areia [Cesar Barreto]

Abertura: 9 de maio de 2009

Encerramento: 16 de agosto de 2009

Dividida em quatro m�dulos, a exposi��o MOEDAS DE AREIA exibe 30 trabalhos em cor e preto-e-branco realizados com c�meras de grande formato com impress�es digitais de diversos tamanhos e utilizando papel de algod�o e aquarela.

MOEDAS DE AREIA � o resultado de uma hist�ria singular na vida do artista, que come�ou h� seis anos atr�s durante seus mergulhos matinais entre a Urca e a Praia Vermelha e onde Cesar Barreto descobriu uma verdadeira riqueza pl�stica brotando da praia.

�Aos p�s do P�o de A��car, na diminuta Praia Vermelha, uma peculiar riqueza brota da areia. Moedas, muitas moedas, dezenas ou at� mesmo centenas de moedas podem aflorar numa �nica manh�. De todas as �pocas e materiais, muitos r�is, cruzados, cruzeiros, infinitos reais, centavos de v�rias na��es, toda sorte de moeda parece convergir a este recanto. Trabalhadas pelo tempo, corro�das na conjun��o de sol, mar e areia, sujeitas ainda a todo tipo de maus-tratos humanos, acabam por transformar-se em objetos onde a plasticidade encobre o extinto valor pecuni�rio. De s�mbolo universal de valor a representa��o clara do temporal e transit�rio. Mais ainda, talvez �cones de nossa hist�ria contempor�nea�, conta o artista.

Moedas, centenas delas, revelaram-se obras de arte esculpidas e pintadas pelo mar e identificadas como tal pelo olhar sens�vel do artista que as recolheu, fotografou exatamente como foram encontradas e as definiu como uma �arqueologia urbana gratuita e oferecida�.

�As 30 imagens expostas�, continua C�sar Barreto �procuram refletir a plasticidade emanada dos reais, cruzados e cruzeiros encontrados, num conceito que relativiza a no��o pecuni�ria que ficou para tr�s nas areias do tempo�.

O pr�prio acervo das moedas encontradas deu origem a uma variedade de temas divididos em quatro m�dulos b�sicos.

M�DULOS

1 - A Identidade da Moeda
S�o imagens em P&B, onde s�o exploradas a charada visual criada pela hist�ria contempor�nea de nossa moeda, traduzindo num vasto repert�rio de padr�es monet�rios imemoriais, irreconhec�veis e desvalorizados.

2 - A Cunhagem do Tempo
Expostas por dias ou d�cadas ao agressivo ambiente marinho, muitas moedas apresentam inesperados padr�es crom�ticos, resultantes de processos qu�micos diversos atuando sobre ligas met�licas as mais variadas. Neste bloco foram trabalhadas imagens em cor, impressas em papel de aquarela, incluindo um grande pol�ptico composto de nove pe�as.

3 - O Perfil da Rep�blica
A ef�gie da Rep�blica, de hel�nica figura nos anos 60/70 e dura express�o nas moedas de Real, transfigura-se em mir�ade de personagens onde sua atribulada hist�ria torna-se vis�vel e factual.

4 - O Fim da Moeda
Amassadas, riscadas, fragmentadas, reduzidas a meras lascas de metal sem valor ou, ainda, agregadas a areia e cascalho, estas moedas visualmente nos levam a um universo de imagens que exploram a decad�ncia e corrup��o dos valores que ora estiveram gravados, simbolizando �pocas, figuras e feitos hist�ricos, ufanias e ideais pol�ticos.

Esta exposi��o faz parte do FOTORIO 2009.

Local:
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Avenida Rio Branco, 199
Centro
(21) 3299-0600

Funcionamento:
De 3� a 6� feira, das 10h �s 18h
S�bado, domingo e feriado, das 12h �s 17h

Ingresso:
R$8 [inteira]
R$4 [meia]
Gratuidade para: pessoas acima de 65 anos, estudantes da rede p�blica e de professores de �rg�os reconhecidos pelo MEC.
Ingresso fam�lia: R$8 para at� 4 pessoas juntas da mesma fam�lia
Entrada franca aos domingos

Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.