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Abertura: 30 de março de 2007 |
Encerramento: Exposição de longa duração - sem data de término |
À pedido do público, o Museu da República montou uma exposição permanente para contar a origem do Palácio do Catete.
A exposição conta com pinturas e objetos da família do Barão de Nova Friburgo, recibos da obra, informações sobre o arquiteto, além de uma árvore genealógica mostrando a união da família Nova Fiburgo com a família São Clemente.
Classificação etária: Livre
António Clemente Pinto, primeiro Barão com grandeza de Nova Friburgo, foi um proprietário rural luso-brasileiro. Chegou no Brasil em 1821, onde passou a trabalhar em uma loja na cidade do Rio de Janeiro. Ajudado por João Rodrigues Pereira de Almeida, Barão de Ubá, enriqueceu por meio do comércio de escravos e adquiriu várias fazendas de produção de café nas regiões de Nova Friburgo, Cantagalo e São Fidélis. Entre muitas, as mais importantes foram a Fazenda de Areias e a Fazenda do Solar do Gavião. Construiu o atual prédio do Palácio do Catete – à época conhecido como Palácio Nova Friburgo. Recebeu o baronato por decreto de 28 de março de 1854 e grandezas por decreto de 28 de abril de 1860.
O Palácio Nova Friburgo também era chamado de “Palácio do Largo do Valdetaro”, pois ocupava terreno antes pertencente ao escrivão português Manoel Valdetaro, em frente ao qual havia um largo com um chafariz público.
A construção do palácio terminou oficialmente em 1866, embora as obras de acabamento continuassem por mais uma década. Porém, o Barão e a Baronesa de Nova Friburgo, Laura Clementina da Silva, não viveram muito tempo na nova casa, pois ele morreu em 1869 e ela, no ano seguinte. Depois disso, o Palácio foi ocupado por um dos filhos do casal, Antônio Clemente Pinto Filho, o Conde de São Clemente. Em 1889, ele vendeu o imóvel para um grupo de investidores da Companhia Grande Hotel Internacional, que planejava transformá-lo num hotel de luxo.
Meses depois, a República foi proclamada. A companhia faliu após a crise especulativa do Encilhamento e seus títulos foram comprados pelo acionista majoritário, o conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que se tornou o único proprietário do Palácio. Em 1895, o conselheiro hipotecou o imóvel como garantia de crédito ao então denominado Banco da República do Brasil. No ano seguinte, esta hipoteca foi extinta mediante a venda do imóvel à Fazenda Federal, que o incorporou ao patrimônio da União.
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Local:
Museu da República - Palácio do Catete
Rua do Catete, 153
Catete
(21) 3235-2650
Funcionamento:
O jardim do Museu da República está aberto diariamente de 8 às 18h.
O Palácio do Catete abre de terça a sexta, de 10 às 17h. Aos sábados, domingos e feriados, 11h às 17h.
Autorização para Fotos e Filmagens
Autorização para Fotos, Gravações e Filmagens, entre em contato pelo e-mail mr.comunicacao@museus.gov.br
Ingresso:
R$6 [entrada franca às quartas-feiras e domingos}<br><br>
Maiores de 65 anos e crianças até 12 anos não pagam<br>
Estudantes têm 50% de desconto
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair. |
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