Através de apresentações multimídia, audio-visuais e interativas, com curadoria de Renato da Gama-Rosa Costa e com um grande número de pesquisadores, a mostra tem por objetivo contar a história da antiga Colônia de Psicopatas no contexto da história da cidade do Rio de Janeiro e das políticas de saúde pública do século XX.
Busca acentuar o diálogo da temática da saúde com a história da cidade e em especial com o bairro de Jacarepaguá como espaço de instalação de hospitais e sanatórios para tratamento de doentes que necessitavam de isolamento, como os tuberculosos, os hansenianos e os doentes mentais, sendo a Colônia Juliano Moreira representativa deste último modelo.
No ano de 2000, o vasto terreno da colônia, em Jacarepaguá, uma das áreas da cidade de maior desenvolvimento e atenção pública e privada, teve seu uso compartilhado entre diferentes instituições, em destaque a Fundação Oswaldo Cruz e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Esta exposição visa contar as ações que ambas vês desenvolvendo no momento para a área, como planejamento territorial, ações sociais e atenção ao patrimônio edificado e ambiental.
A Colônia Juliano Moreira reúne um rico e diversificado legado em um território que apresenta perspectivas com possibilidades, interesses e aspirações diversas, presentes como pano de fundo na exposição em temas relativos a aspectos sociais, além de todo o simbolismo do imaginário popular sobre este local.
Essas são as histórias que a exposição Colônia Juliano Moreira: história, saúde e cidade pretende contar, tendo como fio condutor a relação entre o homem, o espaço da cidade e a saúde, buscando apresentar como esta relação se deu por diferentes atores e contextos históricos, sociais e políticos.
Atenção: os horários
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