A exposição “Afluências” inaugura a galeria de exposições temporárias do Museu Casa do Pontal. A mostra é uma retrospectiva da produção artística do Vale do Jequitinhonha, com a exibição de obras de arte, fotografias, filmes e vídeos sobre a região, consolidada como um dos principais pólos de arte popular do país, com importantes núcleos cerâmicos e artistas de grande projeção.
Integram a mostra obras de Noemisa Batista, Ulisses Pereira Chaves, Dona Isabel, Glória Maria de Andrade, as irmãs Teixeira, Deuzani Gomes dos Santos, entre outros artistas. Além das obras pertencentes ao acervo da instituição, estarão na mostra obras de colecionadores como César Achè, Ana Maria Chindler e do Museu de Folclore Edison Carneiro.
NOVA GALERIA
A nova galeria do Museu Casa do Pontal foi concebida para abrigar exposições de artistas e de acervos convidados. O espaço, de 180 metros, tem pé direito de 4,5 m, e dialoga com a natureza do entorno por meio de amplas janelas de vidro. Seu caráter versátil permite que seja utilizado como auditório para palestras e seminários. O projeto arquitetônico ficou a cargo de Thiago Freire, que buscou harmonizar a construção com o conjunto já existente do Museu. “Usamos a mesma linguagem das esquadrias de madeira, telhado com telhas de barro, e o uso de materiais simples. É um espaço polivalente, que pode abrigar exposições temporárias, conferências, palestras, adaptável a qualquer tipo de evento”. Houve uma preocupação em diferenciar o interior da nova sala de exposição das outras já existentes, o que pode ser notado no piso de cimento em tom cinza, em contraste com as lajotas de barro do restante do museu.
Angela Mascelani, diretora do Museu Casa do Pontal, diz que a nova galeria receberá projetos que “provoquem o público, instiguem, ofereçam outras perspectivas e modos de ver e interagir com os mundos da arte popular”. “O espaço poderá abrigar as mais recentes criações do cinema, da televisão e de variadas linguagens artísticas que nascem, se inspiram ou se nutrem da cultura popular”, diz. “Queremos propiciar discussões sobre as artes tidas como periféricas: arte primitiva, arte naif, arte de rua, artesanato. É um museu de arte popular aberto para dialogar com as vanguardas artísticas, com as artes estabelecidas, com outros tipos de pensamento, de forma a permitir que a criação artística popular seja vista, por ângulos diferentes. Buscamos a clareza conceitual, sem guetização”, afirma. A nova sala multiuso será um espaço para a realização também de seminários que discutam temas ligados à arte, à história e à antropologia. “Um ambiente que propicie a difusão do pensamento e da produção que se dá no âmbito da universidade e das camadas populares”. Angela Mascelani é doutora em antropologia cultural (IFCS/UFRJ) e mestre em antropologia da arte (EBA/UFRJ). Publicou, em 2002, o livro “O mundo da arte popular brasileira” e é diretora do Museu desde 2004.
Funcionamento:
Terça a domingo, de 9h30 às 17h. Abrindo inclusive nos feriados que caem nesses dias.
* A entrada só será autorizada até 15 minutos antes do fechamento.
PROIBIDO FOTOGRAFAR
Ingresso:
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
Adultos – R$ 12,00
Estudantes brasileiros – R$ 6,00
Idosos Brasileiros – R$ 6,00
Idosos Estrangeiros – R$ 12,00
Crianças até 6 anos – grátis
A compra do seu ingresso pode ser feita no local ou pelo site: http://www.ingressocomdesconto.com.br.
Visitas teatralizadas para escolas públicas e particulares, projetos sociais e visitas musicadas, entre em contato
Atenção: os horários
e a programação podem ser alterados pelo
local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável
confirmar as informações por telefone antes
de sair.